• Título Original: Woman in Gold
• Título Traduzido: A Dama Dourada.
• Ano: 2015
• Direção: Simon Curtis.
• Produção:  David M. Thompson,  Harvey Weinstein.
• Com: Helen Mirren, Ryan Reynolds, Daniel Brühl e Katie Holmes.
• Local: Reino Unido, EUA.
• IMDb: A Dama Dourada.

Sinopse: Maria Altmann (Helen Mirren) é uma judia sobrevivente da Segunda Guerra Mundial que decide processar o governo austríaco para recuperar o quadro “Woman in Gold”, de Gustav Klimt – retrato de sua tia que foi roubado pelos nazistas durante a ocupação. Ela conta com a ajuda de um jovem advogado, inexperiente e idealista (Ryan Reynolds). (Retirado do Adoro Cinema).

Meu Comentário: Procurando um filme para assistir no Netflix, resolvi pesquisar na seção de dramas e me deparei com esse filme. Após ler a sinopse resolvi que valeria a pena empregar um pouco de tempo e vê-lo. Não me arrependi.

Não é segredo pra ninguém que eu adoro filmes que envolvem outras épocas e outros lugares e se trouxerem um pouco da história da humanidade então, torna-se um grande atrativo para mim. Foi o que houve com A Dama Dourada.

Envolvendo a temática nazista, o filme aborda um problema mais específico do que a Segunda Guerra Mundial em si. A ocupação nazista fez vítimas por toda Europa, principalmente judeus, que foram marginalizados das sociedades em que viviam, segregados e completamente desprovidos de direito. Não importava o quão rica a família judia fosse, a perseguição era intensa.

O filme é baseado numa história real, e retrata uma família judia da alta sociedade vienense da época da ocupação nazista à Áustria, os Bloch-Bauer, que foram vítimas dos nazistas e obrigados a fugir da Áustria tendo seus bens confiscados.

A história do filme trata da tentativa de Maria Altmann, membro da família Bloch-Bauer, de reaver quadros de um famoso pintor do começo do século XX, Gustav Klimt, que foram roubados de sua família. Para isso, Maria procura um jovem advogado, Randol Schoenberg, filho de uma de suas amigas, cujos avós também fugiram da Áustria durante a ocupação nazista, para lhe ajudar e aconselhar sobre o que fazer para reaver os quadros.

Juntos eles dão início a um longo processo jurídico na tentativa de conseguirem a restituição dos quatros. Um dos quadros em disputa é uma famosa obra chama “A Dama Dourada” que, no entanto, trata-se um retrato da tia de Maria, Adele, um dos quadros mais famosos da galeria Belvedere de Viena. O governo austríaco nega o pedido de Maria, alegando que o testamento de sua tia deixava os quadros para essa galeria. Entretanto, Randol descobre novas provas que indicam que os quadros não pertenciam a Adele, o que invalida o seu testamento, dando início a um grande processo de Maria contra o governo austríaco.

Cheio de flashbacks, o filme retoma a marcha nazista sobre Viena e o terror vivido pelas famílias judias da época. A única coisa que, a meu ver, torna o filme um pouco cansativo é a lentidão em que os acontecimentos do passado são mostrados, mas nada que prejudique a obra em si.

Trailer: