Irmandade da Adaga Negra · Livro Fantasia · Livro Romance

[Livro] Amante Finalmente

  • Nome em português: Amante Finalmente
  • Nome original: Lover At Last
  • Série: Irmandade da Adaga Negra – Livro 11
  • Ano: 2013
  • Autora: J.R. Ward
  • Nacionalidade: Estadunidense
  • Editora: Universo dos Livros
  • Páginas: 680
  • ISBN: 9788579303999

Resumo: Nas sombras da noite em Caldwell, Nova York, desenrola-se uma furiosa guerra entre vampiros e seus assassinos. Há uma Irmandade secreta, sem igual, formada por guerreiros vampiros defensores de sua raça.
Qhuinn está acostumado à solidão. Rejeitado pela família, ele finalmente encontrou sua identidade como um dos lutadores mais brutais na guerra contra a Sociedade Redutora. Sua vida, porém, é incompleta. Mesmo quando a probabilidade de ter sua própria família parece estar ao seu alcance, por dentro ele se sente vazio, com o coração devotado a outra pessoa…
Blay, depois de anos de amor não correspondido, deixou de lado seus sentimentos por Qhuinn. E já não era hora: ao que tudo indica, Qhuinn encontrou o perfeito na fêmea Escolhida, e eles vão ter um filho. É difícil para Blay ver esse novo casal junto, mas construir sua vida ao redor de um sonho impossível é simplesmente um sofrimento prestes a acontecer.
O destino parece ter levado esses dois soldados vampiros para direções diferentes. Contudo, enquanto a batalha pelo trono da raça se intensifica e novos jogadores entram em cena em Caldwell, Qhuinn finalmente aprende o real significado de coragem, e dois corações destinados a ficarem juntos… finalmente se tornam um só.

Meu comentário:

O livro começa com a Ward dedicando a Qhuinn e Blay. Ela sempre dedica seus livros aos protagonistas, fato que eu acho super divertido – dado o histórico de contos dela no qual há self insertion e ela interage com os vampiros (V que o diga, já que ele odeia a autora uhauhahuahu). E gente, não existe razão para odiar a capa desse livro. Os olhos dispares de Qhuinn e toda a beleza do personagem nesse modelo. Eu amei.

Qhuinn é um dos melhores personagens da série da Irmandade. Não só pelo jeito rebelde, mas porque ele é destemido e porque suas razões familiares bem exploradas, ele sente esse vazio e essa compulsão por morrer. Mas nos outros livros, temos Qhuinn protegendo John por ser seu ahstrux nohtrum o que o salvou de ser punido pela morte do vampiro Lash. Então, ele se tornou um ótimo guarda-costas. Ao notar que está completamente apaixonado por Blaylock, seu antigo melhor amigo, e que estragou todas as chances com ele, Qhuinn volta a ter seu lado destemido, pensando que se morrer, não será uma grande falta. No último livro, após salvar a vida de Wrath, distraindo os Bastardos e dando uma surra em Xcor, ele é indicado a ser um Irmão da Irmandade. E é claro, em seu próprio livro, a Irmandade tem uma das melhores fugas de todos os tempos, com Z ferido e Qhuinn pilotando um avião para salvá-lo.

De personagem amargurado, perseguido por fantasmas, temos um Qhuinn medroso e que tem pavor de pensar que é gay – mesmo transando loucamente com o Blay (e uau, de destruir o quarto transando foi demais <3). E sem contar o lance do Qhuinn com a Layla, a Escolhida que ficou grávida dele porque ambos queriam uma família. Qhuinn pelo motivo que nunca teve uma família de verdade, não se sentia parte da sua já que era tratado como pária por ter olhos de cor diferente e Layla que nunca existiu como pessoa e sim uma Escolhida da Virgem Escriba, cuja carreira acabou com o novo Primaz Phury que decretou a “libertação” das Escolhidas. Sem ter nada que seja dela, concordou em ter o filho com Qhuinn porque sabe que ele será um bom pai, mesmo que não um bom hellren (tanto porque, ela está apaixonado pelo Xcor e todos desejam um livro sobre eles porque a Layla merece alguns momentos de felicidade já que tornou-se apática com o passar dos livros com a possibilidade de nunca ter um amor).

Quanto ao Blay, nada demais sobre ele. Querido dos pais, apaixonado por Qhuinn – e que só vive tendo decepções por causa disso e bom amigo. O desespero do Blay pelo Qhuinn é tão intenso quanto o amor que sente pelo cara e isso é muito divertido. Ele tenta por um fim nas coisas e no instante seguinte, tá gemendo hahaha. Ainda que eu ache ele meio “meh” para o Qhuinn, concordo que existe um bom balanço entre os personagens e uma confiança incondicional deles que eles podem se dar bem contanto que estejam juntos.

O ex-namorado do Blay, Saxton, também primo de Qhuinn agora é o advogado da Irmandade e foi ele que reviu as leis que permitiam que Qhuinn, um guerreiro sem família, portanto, sem linhagem para ser um Irmão, fosse admitido na Ordem. Os vampiros são muito burocráticos.

Nas side stories temos o Assail com a Sola. Assail que mandou as favas a glymera e os Bastardos, pensando em seu próprio lucro com as drogas. E temos um novo Redutor Principal, o Sr. C que faz acordos com o Assail. Quanto mais isso pode me surpreender? Adorei esse acordo. Finalmente, a Sociedade Redutora voltou. Obrigada, Ward! E nesse meio tempo com a Sociedade Redutora, temos o irmão de Qhuinn localizado dentro de um barril cheio do sangue de Ômega por razões de: eu não entendi o porque dele estar vivo.

Tem apenas um capítulo bem curtinho do Xcor com a Layla e fiquei super apaixonada por eles. Eu adorei o Xcor, mesmo ele bancando o machão e tal. Ele é perfeito para a Layla! E fico curiosa ao saber como é que eles vão ficar juntos sendo que ele é inimigo do Wrath e a Layla vive com a Irmandade – deuses, vai ter um filho de um Irmão.

O próximo livro é “O Rei” que eu não tenho… Então. quando ler, eu venho postar a continuação por aqui.

Irmandade da Adaga Negra · Livro Fantasia · Livro Romance

[Livro] Amante Renascido

  • Nome em português: Amante Renascido
  • Nome original: Lover Reborn
  • Série: Irmandade da Adaga Negra – Livro 10
  • Ano: 2012
  • Autora: J.R. Ward
  • Nacionalidade: Estadunidense
  • Editora: Universo dos Livros
  • Páginas: 704
  • ISBN: 9788579303487

Resumo: Nas sombras da noite em Caldwell, Nova York, desenrola-se uma furiosa guerra entre vampiros e seus assassinos. Há uma Irmandade secreta, sem igual, formada por guerreiros vampiros defensores de sua raça.
Desde a morte de sua shellan, Tohrment tornou-se irreconhecível. Fisicamente abalado e com o coração partido, ele é levado de volta para a Irmandade pelo anjo Lassiter. Agora, lutando com uma fúria implacável, ele está preparado para enfrentar outra tragédia.
Ao descobrir que sua amada está presa em um submundo frio e isolado, Tohr procura o anjo na esperança de salvá-lo. No entanto, quando Lassiter lhe diz que ele precisa aprender a amar outra fêmea para libertar sua antiga parceira, Tohr percebe que eles estão condenados. Mas ele não esperava que uma mulher intrigante e sexy começasse a mexer com seus instintos adormecidos. Em meio a uma guerra violenta contra os redutores e um novo clã de vampiros competindo pelo trono do Rei Cego, Tohr divide-se entre o amor antigo e um futuro arrebatador. Será que eles se entregará a essa nova paixão e conseguirá libertar a todos?

Meu comentário:

Um bom livro. O envolvimento de Tohrment com a Wellsie se tornou mais claro e bem mais amplo, assim, você consegue entender bem esse lance de macho vinculado e como o Tohr sofreu com a perda dela e como foi bem injusto dado a própria análise que ele fez sobre todas as shellans que foram ressuscitadas ou que tiveram uma outra chance. E sim, foi bem injusto. Um dos motivos porque eu não gosto da Virgem Escriba e agradeço que ela não apareça mais. E bem, claro, todo esse sofrimento do Tohr reflete no pavor que o John tem de perder a esposa guerreira.

No livro, somos apresentados a No’One, a mãe de Xhex, que foi violentada por um sympatho e teve a garota. Ela foi alguém da aristocracia e agora contenta-se em ser uma serviçal. Tem sua história com o Tohr, afinal, ele a ajudou durante a gravidez e a enterrou, quando ela morreu – e de alguma forma, renasceu. Eu gostei dela mais pelo mistério da personagem do que pela personagem em si.

E  temos o anjo Lassiter, aquele que resgatou Tohr a pedido de Wellsie e agora é mostrado sua missão: salvar ele, Wellsie e o bebê do Limbo. Com uma explicação sobre a criação que não faz o menor sentido, temos o deus criador acima de tudo e a Virgem Escriba. Eu preferia que houvesse outra mitologia e um outro panteão, quem iria se importar com esse lance de deus criador numa história de fantasia? Mesmo assim, Lassiter vem para mostrar a Torh o caminho para salvar a shellan do Limbo antes que ela se perca e ele falhe em sua missão. Apesar de achar ele bem fútil (algo que pode ser julgado só pelo o montante de reality-shows que ele vê na TV) ele é uma personagem legal e divertida. Quando ele é um anjo mesmo, a narração ficava séria e a história assume um outro nível.

E de side story temos o John e a Xhex e dai eu gostei. Por que o livro deles em si, foi bem ruim, mas agora a Xhex voltou a ser quem era: uma lutadora, dona de si mesma, durona e badass. Bem como ela foi retratada nos livros anteriores. Ainda bem que voltou a ser quem era porque foi um saco. E o John, deuses, continua bem chato… Mas ele aprendeu sua lição durante o livro e deixou de ser machista (não me interessa esse lance de macho vinculado porque a Xhex sempre cuidou de si mesma e esse negócio de protegê-la foi muito bobo).

Ainda temos o atentado a vida de Wrath e o brilhantismo do Qhuinn (que, com certeza, é uma das melhores personagens da série). Uma exploração no Bando de Bastardos liderados pelo Xcor, mostrando mais de quem são e como eles estão se mobilizando. Xcor quer ser um cara ruim, mas não está dando certo! Não está! Eu acho divertido ver ele tentar, assim como ler sobre ele lutando, adorei o lance dele com a foice.

Eu vou esperar um livro dele com a Layla porque eles merecem. A Layla se ferrou muito nos livros, Escolhida que só se deu mal. Ao menos, ela engravidou do Qhuinn e isso é uma boa esperança para os dois. Eu achei bonita a cena que eles se juntam e decidem ser uma família porque querem ser uma família mesmo sem amarem um ao outro.

Ficou faltando mais ações da Sociedade Redutora… É eu gosto deles e sou infeliz!

No final do livro, depois de Autumn (o nome que Tohr deu a No’One que eu achei super fofo) ter tido o seu cio e não ter sido atendida, os dois brigaram e foi feio, com uma troca furiosa de acusações do tipo que você fica “cacete não acredito que isso foi dito!”. Então, Tohr toma vergonha na cara e resolve seguir adiante. Grandeza desse personagem, eu fiquei surpresa e feliz. Ele teve o seu avanço e Wellsie teve seu funeral devido. Então, a explicação sobre o Limbo se torna mais clara e dá pra entender que diabos de dimensão é essa e como cada um tem o seu Limbo particular e que deve lidar com ele.

Um bom livro. A narração mudou nas cenas de sexo, ficando mais explícitas, o que foi surpreendente. E gente, adorei a imaginação sensual do Tohr e ele rosnando. Simplesmente muito amor.

Irmandade da Adaga Negra · Livro Fantasia · Livro Romance

[Livro] Amante Libertada

  • Nome em português: Amante Libertada
  • Nome original: Lover Unleashed
  • Série: Irmandade da Adaga Negra – Livro 9
  • Ano: 2012
  • Autora: J.R. Ward
  • Nacionalidade: Estadunidense
  • Editora: Universo dos Livros
  • Páginas: 552
  • ISBN: 9788579303159

Resumo: Nas sombras da noite em Caldwell, Nova York, desenrola-se uma furiosa guerra entre vampiros e seus assassinos. Há uma Irmandade secreta, sem igual, formada por guerreiros vampiros defensores de sua raça.
Payne, irmã gêmea de Vishous, precisa ser forte e enfrentar um grande desafio: arrumar forças para sobreviver com uma possível paralisia. Para que seja salva, o Dr. Manuel Manello é chamado, na esperança de que suas habilidades médicas a tirem dessa condição. O grande cirurgião depara-se com um mundo sombrio totalmente desconhecido, onde vampiros fazem parte da realidade. Esse encontro é a base para o início de um romance recheado de riscos, sedução e erotismo.

Meu comentário:

Ai sim, fui surpreendida. Achei que ia ser uma leitura tortuosa como foi o livro do Jonh, mas não foi. Payne melhorou muito desde que veio para nosso plano. Destaque para toda a loucura do Vishous e a seriedade do Manny. Mesmo que a Sociedade Redutora não tenha alcançado um novo líder ou novas revoltas, o que me deixou um pouco chateada, foi uma boa leitura.

Começando pela própria Payne que era tão chata do Outro Lado e fico sensacional explorando sua sexualidade com o Manny. Sem deixar seu lado guerreira e semi-deusa, o que eu achei super importante, porque não é simplesmente impossível que ela é filha da Virgem Escriba e não tenha nenhum dom. Virgem Escriba que não deu mais as caras, ainda bem – não sinto sua falta, me dá alivio saber que ela não apareceu.

Adorei como o Manny quase enlouqueceu com esse negócio de apagar a mente dele. Com esse lado explorado, fica evidente que isso causa danos severos aos humanos expostos diversas vezes ao procedimento. Eu estava até com dó do Manny, ele estava tão perdido e tão resistente em saber o que eram aquelas memórias apagadas… Fiquei com dó porque só faltou ele desmaiar de tanta dor de cabeça.

E a melhor parte dele é que não quis virar vampiro. Obrigada por isso, Manny! Mesmo que ele seja meio-irmão do Butch e relacionado ao Rei Cego, ele não quis se submeter a regressão e virar vampiro. Ainda bem. Estava quase achando que ele ia fazer isso e estava ficando meio broxada com o final do livro. Uma excelente personagem exatamente como é, se virasse vampiro, ia estragar.

Enquanto tudo isso ocorre, temos novos vampiros que vão querer tirar o trono do Wrath. Veremos como isso será levado porque eles afirmaram uma coisa: como é que a Sociedade Redutora ainda tinha membros e como a Irmandade não acabou com eles… Meus queridos vampiros do mundo velho, eu me pergunto isso desde o primeiro livro!

E temos também o Qhuinn surtando. Ele cortou o cabelo, tirou os piercings (que eu tanto adorava!) e está tentando se matar porque o macho que ele gosta está com outro. Então, por que não mete o pé na porta e pega o Blay para si? E eu que esperava que o livro dele fosse o próximo, mas ainda tem o Tohrment antes com a No’One (SÉRIO ESSE NOME? Não bastava o vampiro sombra ter o nome de IAm, tinha que ter outra com nome zoado…)… Pois é, esperar mais um livro para saber como termina a saga do Qhuinn.

Por falar em surtos, acreditei que o Butch e o V. iam ter um encontro romântico. Eu sempre shippando os casais que não ficam juntos… Mas tive muitas esperanças. Ao menos, a cena de tortura do V. foi bem descrita e o Butch é um gênio.

Enfim, meu comentário feliz porque o livro foi bom. Vou lá ler o Tohr e desejar uma leitura agradável.

Irmandade da Adaga Negra · Livro Fantasia · Livro Romance

[Livro] Amante Meu

  • Nome em português: Amante Meu
  • Nome original: Lover Mine
  • Série: Irmandade da Adaga Negra – Livro 8
  • Ano: 2012
  • Autora: J.R. Ward
  • Nacionalidade: Estadunidense
  • Editora: Universo dos Livros
  • Páginas: 608
  • ISBN: 9788579302916

Resumo: Nas sombras da noite em Caldwell, Nova York, desenrola-se uma furiosa guerra entre vampiros e seus assassinos. Há uma irmandade secreta. sem igual, formada por guerreiros vampiros defensores de sua raça.
John Matthew já percorreu um longo caminho desde que foi encontrado vivendo entre os humanos, quando sua natureza vampírica ainda era desconhecida. Recolhido pela Irmandade, ninguém poderia adivinhar qual a sua verdadeira história ou a sua real identidade: uma encarnação de Darius. E John terá de recorrer a essa personalidade em uma luta sem precedentes para saciar sua sede de vingança.
A bela Xhex tem lutado a todo custo contra a atração que sente por John, pois já viu a loucura consumir o amor uma vez, quando um macho se deparou com a escuridão de sua vida dupla. Mas o destino provará aos dois que o amor é inevitável para as almas gêmeas.

Meu comentário:

Não, não e não! Esse livro foi o mais chato de todos. A leitura foi arrastada, o John é um saco e eu não gosto da Xhex boazinha – ela é ótima sendo durona, lutadora e dona de si mesma. Desde que a personalidade do John sofreu mudanças nos livros anteriores, ele se tornou uma grande cretino e não dá para gostar ou sentir qualquer coisa por ele.

Antes era “uau Qhuinn é meu Ahstrux Nohtrum” e agora “nossa que saco o Qhuinn tem que estar comigo enquanto eu estou consciente que estou fazendo o que não devo fazer“. E essa mudança na personalidade foi tão infantil quanto a patética justificativa dele de se vingar do Lash sendo que a Xhex deveria fazer isso porque ela pode e porque era direito dela.

O romance deles é meio sofrido, mas ficaram juntos (nenhuma novidade) e tudo terminou bem e com casamento. Bom para eles.

As melhores partes do livro foram as sides. O Blay, Qhuinn e Saxton, e a transformação do Lash. Quanto a primeira, achei boa, levou bem o livro, já que o Blay e o Qhuinn são os melhores amigos do John e tem essa história mal resolvida entre eles. Embora eu ache um sofrimento meio banal o do Blay – afinal, se o Qhuinn não quer nada com ele, procure um macho que queira – eu fiquei feliz que ele quis sair disso porque já estava chato como ficava repetindo o quanto ele sofria vendo o Qhuinn transando com os outros.

Eu achei que o Lash ia virar um Ômega. Eu fiquei meio que torcendo por isso, ia ser um bom destino para ele – já que meu redutor querido, o Sr. D foi morto. Não entendi a atitude do Ômega em relação ao filho e o porque ele não querer uma fêmea redutora já que deveria saber que os vampiros machos precisam tomar da veia das fêmeas. O Ômega estava no outro livro “ai meu filho, meu filho” e nesse “que se dane”. Realmente eu não consigo entender ou achar que as justificativas dadas pela autoras sejam suficientes para a mudança brusca nos personagens.

Em relação a Payne, que o próximo livro é dela, eu espero que ela vire uma Irmã – já que é lutadora e tal. Certamente que tenho desejos bem acima de qualquer expectativa desses livros… Mas enfim…

PS – a capa desse livro é fantástica. Uma de minhas favoritas ^^

Irmandade da Adaga Negra · Livro Fantasia · Livro Romance

[Livro] Amante Vingado

  • Nome em português: Amante Vingado
  • Nome original: Lover Avenged
  • Série: Irmandade da Adaga Negra – Livro 7
  • Ano: 2011
  • Autora: J.R. Ward
  • Nacionalidade: Estadunidense
  • Editora: Universo dos Livros
  • Páginas: 720
  • ISBN: 9788579302640

Resumo: Nas sombras da noite de Caldwell, Nova York, desenrola-se uma furiosa guerra entre os vampiros e seus assassinos. Há uma Irmandade secreta, sem igual, formada por seis guerreiros vampiros, defensores de sua raça. Enquanto eles defendem a raça dos ataques do redutores, a lealdade de um vampiro especial será posta a prova – e sua perigosa natureza será revelada.
Rehvenge sempre manteve distância da Irmandade, pois guarda um letal segredo que poderia fazer dele uma arma na guerra contra os redutores. E enquanto as conspirações dentro e fora da Irmandade ameaçam revelar a verdade sobre ele, Rehv se aproximará da única luz que clareia seu mundo de escuridão e jogos de poder, Ehlena, uma vampira que nunca conheceu a corrupção e a traição… é a única que poderá salvá-lo da destruição eterna.

Meu comentário:

Finalmente um livro que eu realmente gostei. O Rehvenge é meu tipo de personagem. A ambientação sórdida do clube, da colônia de sympathos e das armações contra o Rei Cego contrastam brilhantemente com a história dedicada de Ehlena, seus conflitos, seus desejos e também com o que acontece a Wrath e sua nova postura como Rei após ficar finamente cego.

O lado bom e o lado ruim de Rehvenge fazem contrapontos interessantes, ao mostrar a quem é sua dedicação, suas dores e como ele deseja ser outra pessoa mas não pode ser. Seu lado ruim o deixa confortável naquela situação suja, os jogos de poder que os sympathos necessitam o detêm onde ele não quer. Então, apesar do cenário ruim, vemos Rehvenge reinando lá, apoiado por três vampiros que lhe são fieis.

Ao seu lado romântico, a autora apresenta a Ehlena, enfermeira trabalhadora da clínica de vampiros do Dr Havers. Ehlena, que já frequentou a glymera, agora leva uma vida miserável dada a uma traição que ocorreu ao pai e os cuidados médicos que ela precisa dispensar dada a doença dele. Embora tenha medo de Rehv por causa de sua aura perigosa, ela fica atraída por ele – ainda que as razões para isso sejam ruins, ela se interessou, então está bem.

Enquanto toda a conspiração para matar o Wrath flui pelas páginas, acompanhamos a devoção de Rehvenge a esse seu “bálsamo” chamado Ehlena e o avanço dos planos da Sociedade Redutora liderada pelo Lash – que fez um grande trabalho nesse livro, querendo se unir aos sympathos da colonia para ganhar mais soldados e recebendo a Princesa como prêmio por causa da traição dela. Eu desejo vida longa ao Lash, mas tenho a certeza que ele vai morrer no próximo livro e isso me desanima a leitura.

Agora a pergunta que eu faço e que eu fiz durante a leitura é a seguinte: se o Rehv tem sangue azul, com foi que a Marissa nunca viu? Ela se alimentava dele e nunca percebeu que o sangue dele era de outra cor?

E estou farta de tantas loiras nessa história. Cadê as mulheres morenas? Por que sempre loira e loira e loira? Claro, as mulheres são o de menos, o importante são os vampiros da Irmandade, mas mesmo assim…

Claro que o Rehvenge virar Rei Sympatho no final foi esperado. Eu aprovei a ideia.

Mas não gostei muito do resgate. Então, ok, ele foi resgatado e do nada, a Ehlena começa a masturbar ele dentro de um carro com Irmãos? Oi? Isso não faz sentido, assim como não fez quando ela viu que ele tem uma garra no pênis e falar que quer aquilo dentro dela no mesmo carro com outras pessoas. Essa obsessão que as mulheres desse livro (e o Wrath) tem por sexo me irrita profundamente. Acaba de salvar e já quer ter sexo. Nem parece que se passou um tempo separados, que precisam conversar, que o Rehv precisa melhorar.

E outra, 3 semanas desaparecida a Xhex e ele não tomou qualquer atitude para achar a amiga? Isso não faz parte do que ele é ou do que ele apresentou durante todo o livro. As cenas que se seguem após o desaparecimento de Xhex é sexo.

Como sempre, a JR Ward ferrou o final do livro, mas eu nunca tenho esperança quando estou chegando ao final mesmo.

Seguindo para o livro do John que ficou muito chato com esse lance de bêbado que não quer se preocupar com ninguém.

Irmandade da Adaga Negra · Livro Fantasia · Livro Romance

[Livro] Amante Consagrado

  • Nome em português: Amante Consagrado
  • Nome original: Lover Enshrined
  • Série: Irmandade da Adaga Negra – Livro 6
  • Ano: 2011
  • Autora: J.R. Ward
  • Nacionalidade: Estadunidense
  • Editora: Universo dos Livros
  • Páginas: 552
  • ISBN: 9788579302367

Resumo: Nas sombras da noite em Caldwell, Nova York, desenrola-se uma furiosa guerra entre vampiros e seus assassinos. Há uma Irmandade secreta, sem igual, formada por guerreiros vampiros defensores de sua raça. E agora, um Irmão obediente deve escolher entre duas vidas…
Ferozmente leal à Irmandade da Adaga Negra, Phury se sacrificou pelo bem da raça, convertendo-se no macho responsável por manter a linhagem da Irmandade. Como o Primaz das Escolhidas, ele será o pai da raça e que haja guerreiros para lutar contra os redutores.
Como sua companheira, a Escolhida Cormia quer ganhar não só o corpo, mas também o coração de Phury para si… Ela vê o guerreiro emocionalmente deteriorado atrás de toda sua nobre responsabilidade. Mas enquanto a guerra com a Sociedade Redutora se torna mais severa, uma grande tragédia abate a mansão da Irmandade e Phury deve decidir entre o dever e o amor.

Meu comentário:

Depois de seis livros, agora sim a história ficou boa de verdade. Deixando de lado tudo o que me incomodava nos outros livros – e ainda incomoda, esse livro foi um dos melhores da série. O Phury, em si, é um chato, mas a história dele foi melhor do que eu esperava.

Então, descobrimos que ele tem uma voz em sua cabeça que o denigre a todo instante e o incentiva em seus vícios. Bem, eu achava que o Phury já tava ferrado o suficiente do jeito que estava, não precisava de mais nada. Ele não tem uma perna, ele ama a esposa do irmão gêmeo, ele não tem amor próprio, ele é um drogado, ele não existe. Já não era suficiente? Longe de me comover com a história dele, eu fiquei satisfeita como fez sentido com todo o restante, ainda que eu ache que o “mago” não precisava estar lá.

Dentro de todo o enredo do Phury, eu gostei dele como não pensei que ia gostar. E gostei ainda mais do Z. com todos aqueles diálogos entre eles. Saber que o Z. não acha que a Bella o salvou foi um grande resgate do personagem, porque sim, ele é todo ferrado e sim, a esposa ajudou, mas não curou (porque não faria sentido curar!). E os dois irmãos e a interação deles sempre foram alguns dos pontos altos dos livros.

E tem a Cormia, a Escolhida que veio morar nesse Lado. Parte legal dela é que ela quase não se manifesta, então não enche o saco porque o Phury não precisava de mais preocupações, ela é encantadora e pura. Todas as cenas dela com o John foram algumas de minhas favoritas porque ela parece inocente e sem mal algum – mas vindo do lugar de onde ela veio, isso faz todo o sentido. E é claro, ela sofrer porque o Primaz não dá a minima para ela me deixou feliz.

Com a benção da Virgem Escriba (?), finalmente a Sociedade Redutora ganhou reforços e agora parece que vai dar sentido a existência deles. Fala mais do Ômega e de suas pretensões e como a criação o deixa feliz igual sua irmã, mesmo que seu objetivo seja outro. A história do filho dele foi fantástica.  Finalmente o chato do Lash teve alguma função que não fosse querer chamar a atenção do John. Eu fiquei preocupada quando li muito sobre o Sr. D porque eu logo pensei que a autora ia falar dele para matá-lo sem consideração alguma (como fizera com os outros redutores) e quando ele sobreviveu ao encontro com Ômega e foi alçado a posição de Redutor Principal, comecei a contar tanto tempo ele ficaria no cargo porque os anteriores, Sr. X e Sr. O, ficaram pouco tempo. Ele não morreu até o final do livro e se mostrou um bom cozinheiro e um bom ajudante para o filho do Ômega.

As histórias secundárias foram ótimas. O Qhuinn, Blay e John certamente foram um dos trios mais legais dessa série, por questões de amizade deles, do romance deles, da confiança deles. Eu fiquei agraciada quando o Wrath salvou o Qhuinn de uma existência miserável para que ele se tornasse o protetor do John. Mas no final, essa decisão nem foi tão importante para a glymera porque todos estavam morrendo por causa dos ataques ótimos da Sociedade Redutora com o Lash no comando.

Embora eu entenda que a homossexualidade transborde em alguns personagens, eu não pude deixar de achar bonitinho o Blay e o Qhuinn. Depois de tanto torcer pelo V. e pelo Butch, ao menos, a autora vai dar um casal gay para as fãs. (já que um casal de garotas não vai rolar, um de meninos já está bom de qualquer forma)

Quanto a história do Rehvenge, foi uma das melhores coisas do livro. Conhecer mais sobre os sympathos foi divertido, afinal, do que adianta falar que tem outra raça de vampiros se não podemos conhecê-la melhor? O Rehv sendo mestiço está ótimo já que os demais sympathos são tão estranhos e venenosos. O desprezo que eles sentem a necessidade de jogos mentais ou de lutar contra a vontade das pessoas tornam esses vampiros muito interessantes.

Longe dos finais absurdos dos livros anteriores, o final desse foi concreto e o Phury mostrou a que veio: “eu vou ficar com a Cormia e como Primaz, vou levar as demais comigo”. Por um momento, eu achei que ele ia transar com as demais Escolhidas, afinal, a raça precisa mesmo de Guerreiros porque a Irmandade tá capenga, mas ele foi um bom macho vinculado, quis ficar com sua fêmea e que se dane o destino da raça – mentira, a ideia dele trazer as Escolhidas para esse mundo foi já uma grande ideia porque a Virgem Escriba é muito tradicional e deveria ter percebido que os métodos antigos não podem mais se aplicar a raça. O Phury ter sido expulso da Irmandade, ter se comprometido a ficar limpo das drogas, ter abandonado a mansão da Irmandade e ter uma casa cheia de fêmeas foi surpreendente. Sua regeneração foi convincente e a ajuda de Z. foi fantástica.

Um dos trechos que eu mais gostei do livro, quando Phury e Z. já estão afastados e Z. liga para falar sobre o nascimento de sua filhinha Nalla. De alguma forma, esse trecho confortou meu coração porque a ligação dos irmãos é forte, dura e carinhosa.

“Diga-me, ela tem olhos amarelos?
Z. sorriu e assentiu.
– Sim, tem. Bella diz que ela se parece comigo… o que significa que parece com você!”

O próximo volume é com o Rehvenge! Estou ansiosa porque ele é um dos meus personagens favoritos!

Irmandade da Adaga Negra · Livro Fantasia · Livro Romance

[Livro] Amante Liberto

  • Nome em português: Amante Liberto
  • Nome original: Lover Unbound
  • Série: Irmandade da Adaga Negra – Livro 5
  • Ano: 2011
  • Autora: J.R. Ward
  • Nacionalidade: Estadunidense
  • Editora: Universo dos Livros
  • Páginas: 528
  • ISBN: 9788579302107

Resumo: Nas sombras da noite em Caldwell, Nova York, desenrola-se uma furiosa guerra entre vampiros e seus assassinos. Há uma Irmandade secreta, sem igual, formada por guerreiros vampiros defensores de sua raça. O coração gelado de um predador será aquecido mesmo contra sua vontade… Destemido e brilhante, Vishous, filho de Bloodletter, possui uma maldição destrutiva e a capacidade assustadora de prever o futuro. Criado no acampamento de guerra de seu pai, ele sofreu maus-tratos, abusos físicos e psicológicos. Membro da Irmandade, ele não se interessa por amor nem emoção, apenas pela batalha contra a Sociedade Redutora. Mas quando um ferimento mortal faz com que fique sob os cuidados de uma cirurgiã humana, a Dra. Jane Whitcomb, ele é levado a revelar a dor que esconde e a experimentar o verdadeiro prazer pela primeira vez… Até que o destino, que V. não escolheu, o leva para um futuro do qual Jane não faz parte.

Meu comentário:

Finalmente eu terminei esse livro! Eu fiquei enrolando para ver se ele ficava melhor e para meu azar, isso não aconteceu e ele piorou significativamente no final. Terminei há dois dias e quase larguei mão de ler os demais livros porque não consigo concordar com o que acontece.

Vamos expor primeiro as coisas que eu não concordei: O V. cheio de amor e ciúmes por causa do Butch começa a pensar que seria bom ele ter uma fêmea para ele e que ele pudesse ser “normal” com ela. Em duas cenas espetaculares, o V. e o Butch mostraram que nasceram um para o outro e que por uma decisão da autora, não ficaram juntos porque ela acha que Jane ou a Marissa são melhores para eles. Não faz sentido. Mas OK, temos o Butch com a Marissa e o V. sofrendo, dai ele é baleado pela Sociedade Redutora e é levado para o hospital.

A Sociedade Redutora parece que funciona de forma mais prática e com resultados comprovados sem o Redutor Principal. Mas pobres coitados, eles só estão na história para serem os “inimigos” e para que os Irmãos possam descontar sua raiva. Nesse livro, a Sociedade trabalhou muito bem, o Ômega deveria promover a todos.

Voltando ao V. no hospital, aparece em cena a Jane Whitcomb, a cirurgiã mais fabulosa de todo o mundo que consegue salvar V. e ficar fascinada com seu coração raro. Como médica, ela quer pesquisar o homem ferido a bala e descobrir mais sobre ele. Quando descobre que ele é um vampiro, ela ainda quer pesquisá-los e pensa no bem que poder ser feito se sua pesquisa for adiante. Até ai, tudo certo, ela pode pensar dessa forma, mas depois, as ideias dela se voltam somente e exclusivamente para o sexo e fica chato e repetitivo.

Por qualquer motivo, que nenhum dos Irmãos quis questionar – porque ele não parecem preocupados em terem uma estranha na casa deles – V. é resgatado do hospital e fala que a mulher tem que ir com ele. E ela é levada. Claro, a casa era do Darius, consequentemente, é da filha dele, Beth, a Rainha Vampiro. Mas, quem deveria mandar é o Wrath, afinal, ele é o suposto Rei que a Irmandade deve respeito e blá blá blá, só que, aparentemente, todos os vampiros fazem o que querem e o Rei vai engolindo tudo, porque ele NUNCA é consultado para nada. E o mais absurdo é que ele só coça os olhos e fala “tá bom” que é tipo um “faça o que quiserem e não me encham o saco”. Claro, esse troço de Rei, lealdade de súdito e tudo o que teve nos dois primeiros livros foi simplesmente balela porque os Irmãos fazem o que querem e está bem assim.

Passando o livro e a dramática história da vida de V., descobrimos que ele é filho da Virgem Escriba. Eu quase rasguei o livro. A Virgem é a pior personagem de todas e nesse livro, em especial, ela consegue não servir PARA NADA. Porque foi ela que criou os vampiros e quis ser mãe para saber como era (?) e deixou o filho da ignorância para seus próprios propósitos que foram rapidamente ignorados. Por que claro, a entidade que criou os vampiros, assim como Wrath, é facilmente desmerecida por todos. E ela queria que o filho virasse um macho reprodutor de um bando de fêmeas que nunca viram um macho… E o V. se recusa porque ele fica bravo com o descaso da mãe, porque sofreu com o pai e porque ele não sabe ter sexo normal.

Dai vem a melhor parte: o V. só sabe fazer sexo sadomasoquista, porque, segundo a JR Ward, o V. é um Dom. Foi nessa hora que parei a leitura e dei muita risada do absurdo. Desde que ele conheceu a Jane, só faltou se jogar nos pés dela, porque é claro, que Doms agem dessa forma. E numa cena bizarra no banheiro, ele descobre que pode ter “sexo normal” com as outras pessoas! Nossa Vishous, sério? Eu aposto que ele nem tentou e a forma como as coisas são demonstradas é que me irrita.

(mas ok, eu não sou o tipo romântica e acho um absurdo o que acontece com esses vampiros quando eles se vinculam)

Blá blá blá (muitas páginas nisso), V. e Jane reatam e ela morre. Isso mesmo, ela morreu! Eu achei que era palhaçada da autora, ela não daria esse tom a história e que certamente ia acontecer algo muito escroto para que a Jane voltasse a vida. Quando o V. vai ressuscitá-la e o Phury fala que ela pode se tornar uma redutora, eu vibrei! Isso seria muito legal. Mas o V., cego pela dor de ver a amante morta, ia transformá-la em redutora. Então, eu parei a leitura e pensei “que porra é essa?” Porque convenhamos, ele é um Irmão, o mais estudado de todos eles, o que sabe tudo e vai cometer um erro desses porque a amante morreu??? Claro, as pessoas ficam chocadas com a morte, mas ele deveria estar acostumado a isso, já que é uma das coisas que ele faz (mata os inimigos) e simplesmente ia condenar a amada dele a ser uma redutora porque ele não pode pensar um pouco a respeito? Longe de mim que isso ia convencer e foi realmente patético – tanto da parte dele como da Jane como fantasma no outro mundo.

Dai, de alguma forma, a Virgem sacrifica seus pássaros amados e que faziam companhia a ela (grande sacrifício porque o filho dela promete levar outros como “forma de agradecimento” pelo o que ela fez a Jane… Mas espera, não era um sacrifício? Se ele pode ser ajeitado depois de ir contra as leis da vida então não me parece grande coisa) e traz a Jane de volta, na condição de um fantasma que pode comer e beber (para que ela faria isso?) e pode sentar (detalhe que a própria Jane trouxe a tona) e por causa da mão brilhante de V., ela pode ser tocada por ele…. MAS QUE PORRA É ESSA? Comentário relevante da Jane: porque sexo como membro dos mortos-vivos era tão bom quanto em vida... Vou desconsiderar essa personagem para sempre porque a parte do “o amor é infinito” e essas coisas não me convenceu porque ela e o V. só transam quase a história inteira e vir com esse papo de amor não cola.

Final: conseguiu ser o pior livro da série até agora. Eu simplesmente não me dou com essas coisas de gente que tem que morrer / gente morta e que volta porque fica mais bonitinho para a história.

Lado bom: O V. é legal, a história dele aumenta um pouco mais a compreensão da sociedade dos vampiros, a Jane teve momentos ótimos até ela transar com o V. (depois é ridículo). E o Phury e o John foram as duas surpresas do livro e ainda bem que tiveram seu espaço porque se ficasse no V. e na Jane eu não teria terminado de ler.

Irmandade da Adaga Negra · Livro Fantasia · Livro Romance

[Livro] Amante Revelado

  • Nome em português: Amante Revelado
  • Nome original: Lover Revealed
  • Série: Irmandade da Adaga Negra – Livro 4
  • Ano: 2011
  • Autora: J.R. Ward
  • Nacionalidade: Estadunidense
  • Editora: Universo dos Livros
  • Páginas: 496
  • ISBN: 9788579301605

Resumo: Nas sombras da noite em Caldwell, Nova York, desenrola-se uma furiosa guerra entre os vampiros e seus carrascos. Há uma Irmandade secreta, sem igual, formada por guerreiros vampiros defensores de sua raça. Mas, agora, um aliado da Irmandade está prestes a realizar seus desejos mais secretos…
Butch O’Neal é um lutador por natureza. Ex-policial da divisão de homicídios, durão, ele é o único humano que já foi admitido no círculo da Irmandade da Adaga Negra. E deseja mergulhar ainda mais fundo no mundo dos vampiros e na guerra contra os redutores. Ele não tem nada a perder. Seu coração pertence a uma vampira, uma beldade aristocrática inatingível para ele. Se não pode ter Marissa, então, pelo menos, quer lutar lado a lado com os Irmãos.
O destino o amaldiçoa realizando precisamente o seu desejo. Quando Butch se sacrifica para salvar um vampiro dos assassinos, cai vítima da força mais sinistra dessa guerra. Deixado para morrer, é encontrado por um milagre, e a Irmandade recorrer a Marissa para trazê-lo de volta. Mas mesmo o seu amor pode não ser suficiente para salvá-lo…

Meu comentário:

Poxa, lendo assim o resumo, fica parecendo que o livro vai ser diferente dos outros. Mas ele não é. Que decepção o que houve com o Butch, de verdade, eu gostava tanto dele, do seu jeito violento e de seu bom gosto para roupas. Eu não entendi o que deu nele nesse livro ou que diabos o Ômega fez que não deu certo.

O Butch é personagem desde o primeiro livro, ele dava em cima da Bella, a Rainha dos Vampiros e acabou na Irmandade por um acaso do destino. Mas ele é bom, ele é humano, ele tem seus contatos, ele tem uma visão distinta da vida dos Irmãos. Ele se torna muito (muito) amigo de Vishous (que só a autora pode me explicar como ele não é gay! Mas vou descobrir no próximo livro que é sobre ele.) e passa a viver com a Irmandade, sumindo do cenário policial e do mundo dos humanos. Com essa exploração no mundo dos vampiros, é que ele conheceu a sem-sal da Marissa.

Como o livro é do Butch, claro que ele vai incluir a Marissa, que é parceira dele. E no começo do livro, a Marissa é muito interessante, sua visão da glymera, o escândalo que ela representou por não ter sido possuída por Wrath, o ataque de pânico que só se deu uma vez e depois, ela milagrosamente, superou. Com o decorrer do livro, a Marissa entra para a galeria de mocinhas lugar-comum virgem, com uma curiosidade sexual adequada e que recebe respostas que me fizeram rir de tão ridículas que foram (ou porque eu não seja uma pessoa tão romântica para achar que os diálogos dela e do Butch fossem, de forma mais remota, algo fofo ou carinhoso). Marissa, uma vampira velha, ligada a aristocracia sem propósito dos vampiros, é assim como os demais, só mais uma lá. Como percebe que sua vida é vazia e que sua paixão por um humano pode ainda piorar sua marca na sociedade vampírica (e eu não entendi a preocupação em relação a isso, ela já estava marcada como a virgem que o Rei não quis), depois de ter sido expulsa pelo irmão de casa, ela recorre a Irmandade para ter lugar onde viver e achar um modo de vida que a satisfaça. Um grande meh para ela…

Com Butch, temos um homem com histórico familiar complexo, que leva a culpa pelo assassinato de sua irmã. Despreza sua família e vive bêbado. Uma pessoa totalmente auto-destrutiva que encontra um tempo para pensar em Marissa de forma muito estranha, com valores que não fazem sentido. Claro, porque todos conhecemos a autoconfiança de uma pessoa que é auto-destrutiva… quem nunca? Ele vive bêbado, então, me perguntei de onde ele tirou a confiança que ele mostrou para os outros e para a Virgem [idiota].

A melhor parte do livro foi o romance gay dele com o V. e quando o Ômega apareceu e deu um pedaço dele para o Butch. Isso eu achei fantástico, pensei “uau, ia ser muito legal se ele virasse um redutor, já que é humano” e em várias partes do livro, enquanto eu vejo o sofrimento de V. (que ia perder o humano que era DELE), eu fiquei ansiosa para saber se o Butch ia virar um redutor. E o que aconteceu foi tão… Ai, matou minhas esperanças. O V. ter ‘curado’ ele não me irritou, o resumo falar que “foi um milagre” o Butch ter sido achado não faz sentido, porque o V. deu seu sangue para Butch tomar no final do outro livro (o que eu achei super legal, super gay e fiquei com esperanças de rolar um romance ardente entre eles), então, claro que V. saberia onde o Butch estava depois do humano ter sido espancado pelo poderoso Sr. X (que voltou e foi lindo) e ter sofrido a agressão de Ômega.

Pior foi a Virgem ter aparecido para não ajudar em nada, ser caprichosa e sair. Como detesto essa personagem… Faço até uma pausa na leitura quando ela aparece porque simplesmente não dá. O V. poderia ter intuído o que fazer, teria sido melhor que ver a Virgem lá.

Então, ok, temos Butch todo espancado com um pedaço de Ômega em seu corpo e num claro caminho que ele se tornaria um redutor. O V. o resgata, o salva com seu poder de luz e frustra os planos de Ômega com uma facilidade que novamente eu falei “gente porque a Irmandade não mata o próprio Ômega de uma vez?”. Achei muito tosco, de verdade. Essa minha frustração e esperança que a Sociedade Redutora ganhe um ponto, mas nada. O único que eles ganharam foi com a morte (há!) do Darius…

Enquanto o romance de Butch e Marissa se desenvolve, e o V. vai ficando doente por causa disso, tive a esperança de um ménage em algumas partes do livro. Teria sido muito mais coerente do que o V. querer arriscar a vida do humano dele num procedimento estranho para saber se o Butch tinha antepassados vampiros. O argumento era que Butch não se sentia a altura de Marissa, mas como primo do Rei Cego, ele estaria. Hmm… não! A Marissa já era pária da glymera, qual a preocupação sobre isso? O humano com o poder devastador de enfraquecer o Ômega já não estava bom o suficiente? Claro que não… Uma vez provado que ele tinha um antepassado vampiro, forçaram a transição nele para que Butch se tornasse um vampiro.

Eu suspirei diversas vezes e reclamei durante a leitura. Claro, eu queria saber o que acontecia e prossegui por conta e risco. Tanto porque teve uma visão abrangente da Sociedade Redutora e de uma ideia do Sr. X com o lutador Van. E eu fiquei pensando que a autora iria me dar alguma surpresa com o Sr. X e o Van… E esse livro matou minhas esperanças de interesse dela em desenvolver os vilões, porque ficou falando do Van, como ele era, como ele agia, como ele era forte, como ele pensava e tudo mais… Dai ele olhou para o Butch e morreu. Sério? Eu só vejo preguiça dela nos redutores, avança a história, desenvolve e dá um final cretino a todos os redutores do livro.

Agora, que grande casualidade, o Butch ser escolhido das lendas dos vampiros e dos redutores.

As cenas de sexo eu não li, confesso, passei os olhos por cima até o ponto que acaba. As falas da Marissa não davam… E o Butch bêbado, querendo ser carinhoso e ir com calma? Tá bom… A parte dele ser um homem, estar bêbado, e ter uma mulher se esfregando nele não se aplica ne? Ele tá bêbado, mas tem um incrível autocontrole. Essa construção de homem perfeito num cenário como esse, com situações como essa, me irritam.

No final, o Butch, humano legal, virou um vampiro mega poderoso por total incompetência do Ômega que teve um plano que foi frustrado logo no começo do livro e, aparentemente, o Ômega não consegue saber de nada (devia ter transformado o Butch em redutor logo que o capturou). Ele casou com a sem-sal da Marissa e virou alma gêmea do V. Dai a Virgem surge para falar que um é a escuridão e o outro é a luz… Como eu desejei um romance gay entre eles, ou um ménage com a Marissa. Como isso teria feito mais sentido…

E apesar de tudo o que o V. pensou, de ter dado seu sangue, de falar que o humano era dele, de ter dado alivio sexual ao Butch, aparentemente, ele não é gay. Vai entender isso!

O Rehvenge apareceu mais e eu gosto dele. Eu vi que um dos livros é dele *_*

Outra coisa que me irritou foi que: o Butch sabia que ele estava contaminado pelo Ômega, que ele tinha cheiro de redutor, que seu sangue ficava negro. Então, por que tanto escândalo por causa da alimentação da Marissa? Se amava tanto, devia, ao menos, ter pensado que era melhor ela se alimentar do Rehvenge do que dele, que era humano tocado pelo Ômega. Essas cenas foi como se o Butch tivesse esquecido completamente o que aconteceu a ele. Além do mais, me fizeram pensar, se os machos tem mais problema para aceitar que suas companheiras se alimentem de outros do que eles mesmo, porque no outro livro, o Zsadist se alimentava de uma das Escolhidas da Virgem, e apesar de ter ferido Bella, ela aceitou de boa. Agora ficou páginas e mais páginas falando da alimentação da Marissa e eu pensando “e quanto ao Ômega?”.

Bem, a caminho do livro 5.

Irmandade da Adaga Negra · Livro Fantasia · Livro Romance

[Livro] Amante Desperto

  • Nome em português: Amante Desperto
  • Nome original: Lover Awakend
  • Série: Irmandade da Adaga Negra – Livro 3
  • Ano: 2011
  • Autor: J.R. Ward
  • Nacionalidade: Estadunidense
  • Editora: Universo dos Livros
  • Páginas: 464
  • ISBN: 9788579301179

Resumo: Nas sombras da noite, em Caldwell, Nova York, desenrola-se uma sórdida e cruel guerra entre vampiros e seus carrascos. Há uma Irmandade secreta, sem igual, formada por seis vampiros defensores de sua raça. Zsadist é o membro mais assustador da Irmandade da Adaga Negra.
Tendo sido por muito tempo um escravo de sangue, Zsadist ainda carrega as cicatrizes de um passado repleto de sofrimento e humilhação. Conhecido por uma fúria que não acaba e por atos sinistros, ele é um selvagem, temido igualmente por humanos e vampiros. A raiva é sua única companheira e o terror, sua única paixão… Até que resgata uma bela vampira das garras da maligna Sociedade Redutora. Bella sente-se imediatamente enfeitiçada pela ardente força que emana de Zsadist. Entretanto. mesmo que o desejo de ambos começa a consumi-lis, a sede de vingança de Zsadist contra os torturadores de Bella o leva à beira da loucura. Agora, Bella deve ajudar seu amante a superar as feridas de seu atormentado passado e vislumbrar um futuro ao lado dela… (retirado da capa do livro)

Meu comentário:

Dos quatro livros da Irmandade que eu li, esse, com certeza, é o mais bem escrito de todos. Com exceção do final, mas chegaria na minha critica em breve. Nesse livro, conhecemos Zsadist, o mais legal dos vampiros da Irmandade.

A história de Zsadist tem seus momentos de flashbacks muito bem colocados, que explicam seu ódio e porque ele nunca está a vontade com nada, além de explicar a participação do pobre Phury com a violência do irmão e como Phury perdeu a perna para resgatá-lo – ouso dizer que os flashs foram as melhores cenas de todo o livro. Apesar de sua profunda raiva, Zsadist é forte para um vampiro que não se alimenta de forma adequada e que tem a fama de matar as humanas de quem ele bebe. Ele tem uma má fama que é muito divertida.

O interesse da Bella começa no livro anterior, já que Bella é vizinha e amiga de Mary Luce, a companheira de Rhage. Ainda que não fique claro o que diabos Bella está pensando querendo transar com Zsadist – já que conhece a má fama dele de matar humanos e vampiros por esporte – e as motivações dela sejam meio ‘meh’, é um casal interessante. O desprezo de Zsadist por seu próprio corpo revela-se uma maldição quando Bella está perto dele.

Como continuação da história dos redutores do outro livro (apesar das minhas criticas a isso), conhecemos o Sr. O, meu redutor favorito. Ele é o mais insano dos redutores, com uma grande violência e uma distorção fantástica da realidade. Ele enxerga em Bella sua esposa em vida e quer reviver o que tinha com ela, mesmo ele estando morto e servindo a Ômega. As motivações do Sr. O são fortes, ele enfrenta toda a sociedade, tira o Sr. X do cargo de Redutor Principal, e faz tudo isso por uma obsessão por Bella.

Com o sumiço de Bella que se deu no final do livro anterior, temos Zsadist cuidando da casa dela com tanto carinho que dá até dó no coração. Ele vive no dilema de negar seu interesse por ela e querer que ela fique com seu gêmeo celibatário Phury. Alias, é irritante como ele passa o livro inteiro falando sobre isso…

Então a história segue, Bella é resgatada e vai morar na casa da Irmandade, com Zsadist todo protetor em relação a ela. Mas ele é tão fofo e tímido que é a melhor parte da história. Enquanto isso, o grande Sr. O está enlouquecendo porque perdeu sua ‘esposa’.

Dai a história chega num ponto critico que é o cio de Bella. Ok, são outras criaturas, se apresenta de forma diferente a história, mas sério que eu li que “o único jeito de acalmar uma fêmea é penetrar e gozar dentro dela”? Me perguntei se a fêmea for lésbica… Mas acho que não existe lesbianismo nesse universo, embora exista vampiros gays. De qualquer modo, na hipótese de uma fêmea lésbica, ela vai ter que se submeter a um macho quando estiver cio? Enfim, fora essa especulação que me fez fechar o livro e pensar a respeito, pensamentos ao vento… Eu especulei que o V., Phury e o Bucth tinham transado porque a cena deles drogados por causa do cio da Bella foi muito esquisita. Alias, o V. é muito gay, mas aparentemente, ele não é.

Devido ao cio, Zsadist vai lá ‘servir’ a Bella e, finalmente, transa com ela. E ele é tão fofo, tão perdido e tão… Ah, as cenas de sexo com eles são as melhores porque são realmente fofas. Aquele Zsadist rude e violento vira um menino que não sabe o que fazer com aquela mulher e quer fazer algo com ela.

E apesar desse momento doçura no enredo, Zsadist ainda quer se livrar do Sr. O, que torturou sua amada por um longo tempo. E quando eles se encontram, eu novamente noto a preguiça da autora em especificar e dai o Sr. O é eliminado de forma idiota. Não entendo qual é o problema dos redutores porque eles são tão descartáveis. Mesmo o Sr. U com tantos anos como redutor, parece um completo idiota, mesmo que tentem apresentá-lo com alguma decência… Talvez eu seja chata com esse lance dos inimigos…

Ao final do livro, Z. e Bella não estão juntos por uma ação do enredo. Dai, depois de algum tempo, ela volta até ele para dizer que está grávida dele e encontra ele SUPER FORTE. Eu li isso e quase larguei o livro. Ele começou a se alimentar de uma das escolhidas da Virgem [idiota], começou a comer comida [sendo que explica que ele não come comida alguma que não seja feita por ele] e some o Z. sofrido que quis ser melhor para a Bella. Quanto isso faz sentido? NENHUM! Quando eu li que ele estava monstruoso (como todos os vampiros desse livro), eu senti uma grande decepção, eu preferia ele magrelo, de olhos dourados, sexy. E ele estava se alimentando de outra vampira sendo que todos os livros tocam nesse lance da alimentação e como os vampiros querem apenas se alimentar de seus pares… Começo a achar que a autora quer estragar todos os finais.

Ou então, eu sou uma tremenda chata. (sim, eu sei que sou!)

Ainda assim, é um dos melhores livros da saga. Porque o Z. é muito legal.

E um detalhe importante, ou ao menos, relevante. Nesse livro, o Sr. U fala de uma festa que os vampiros vão fazer pela chegada da primavera e tudo mais, e que eles estão comprando toneladas de maçã para a tal festa. Eu não entendi porque deram essa informação, porque ela não foi usada e a tal festa não aconteceu – ou não foi descrita. E eu sempre me pergunto o que o Wrath tá governando, porque em si, ele não parece fazer nada para mim. E todos os cuidado que havia no primeiro livro dos vampiros em relação a ele, parece que foi esquecido porque não existe mais qualquer sutileza em tratar com o Rei Cego.

(credo, que pessoa chata hahaha)

Irmandade da Adaga Negra · Livro Fantasia · Livro Romance

[Livro] Amante Eterno

  • Nome em português: Amante Eterno
  • Nome original: Lover Eternal
  • Série: Irmandade da Adaga Negra – Livro 2
  • Ano: 2010
  • Autor: J.R. Ward
  • Nacionalidade: Estadunidense
  • Editora: Universo dos Livros
  • Páginas: 448
  • ISBN: 9788579300844

Resumo: Nas sombras da noite, em Caldwell, Nova York, desenrola-se uma furiosa guerra entre vampiros e seus assassinos. Há uma Irmandade secreta, sem igual, formada por guerreiros vampiros defensores de sua raça.Possuído por uma besta letal, Rhage é o membro mais perigoso da Irmandade da Adaga Negra.
Dentro da Irmandade, Rhage é o vampiro de apetites mais vorazes. É o melhor lutador, o mais rápido a reagir, baseado em seus instintos, e o amante mais voraz, porque em seu interior arde uma feroz maldição lançada pela Virgem Escriba. Possuído por esse lado sombrio, Rhage teme constantemente que o dragão dentro de si seja liberado, convertendo-o num perigo a todos à sua volta.
Mary Luce, uma sobrevivente de muitas adversidades, entra de maneira involuntária no universo dos vampiros, contando apenas com a proteção de Rhage. Concentrada em combater sua própria maldição, potencialmente mortal, Mary não está buscando o amor e perdeu sua fé em milagres tempos atrás. Mas quando a intensa atração animal de Rhage se transforma em algo emocional, ele sabe que Mary precisa ser sua e de mais ninguém. E enquanto os inimigos fecham o cerco, Mary luta desesperadamente para alcançar a vida eterna com aquele que ama… (resumo retirado da capa do livro)

Meu comentário:

Segundo livro da série da Irmandade da Adaga. Para minha surpresa, a Mary foi uma boa protagonista. Raramente eu gosto das mocinhas, porque elas são tão bobinhas e cheias de dúvidas que não fazem sentido. A Mary não foi assim, ela era forte a seu jeito, decidida e melancólica.

Super aprovei o romance inicial dela com o Rhage. Conhecendo a fúria do dragão, fiquei imaginando como ele se sentia em relação a Mary se ela soubesse o que havia de errado com ele. Sem contar que ele achar ela sexy vestindo uma camisola foi muito amor.

Como a Mary tem câncer, tornou-se uma personagem vibrante, a luta pela vida, a tristeza de saber que está doente e que há pouco para ser feito. Essa parte foi interessante, o desenvolvimento dela, sua relação com o Rhage e o desprezo da Irmandade por ela ser uma humana. Esses fatores deixaram o enredo muito bem. Eu não torci por ela, eu queria que a Mary morresse, que ficasse doente. Eu acredito que teria sido um grande enredo isso, o vampiro se apaixona, conhece o amor e ela morre. É uma tristeza, mas a vida é assim. Ao final, o que valeria era ter tido essa experiência… Mas não, claro que não podia ser assim! Quando Mary faz sexo com o dragão, depois de muito mal estar do Rhage por isso, fiquei satisfeita como andamento da história.

Mesmo ignorando o desinteresse da autora em melhorar a condição dos redutores, a história me agradou muito. O Sr. X cresceu, ainda que de maneira bem torta, e a disputa de poder dos redutores trocou com facilidade, mostrando que é um grupo desorganizado que somente a autora sabe como os Irmãos não lidaram com todos eles de vez…

Claro, o final foi muito ridículo. Nesse livro, eu decidi que odeio a Virgem Escriba, quero que ela exploda. Porque ela não se porta como uma deusa, não age como uma deusa, ela parece caprichosa em coisas que não fazem sentido. E ela ter aparecido no final para aceitar o sacrifico do Rhage e decidir alterar não me convenceu. Essa personagem não me convence em nada. Ela é tão banal quanto o Ômega, ao menos, ele não é caprichoso, as coisas são como devem ser com ele e acabou.

Agora, a Mary ganhar vida eterna porque ela não pode ter filhos? Que sentido faz isso? “Lhe dou vida eterna até que decida ir para o Fade de vontade própria”. Sério mesmo? De verdade? Ah tá.

Enfim, eu gostei do Hollywood – o apelido do Rhage e acho ele e a Mary (antes da palhaçada no final) formavam um par perfeito.