[Livro] Amante Finalmente
- Nome em português: Amante Finalmente
- Nome original: Lover At Last
- Série: Irmandade da Adaga Negra – Livro 11
- Ano: 2013
- Autora: J.R. Ward
- Nacionalidade: Estadunidense
- Editora: Universo dos Livros
- Páginas: 680
- ISBN: 9788579303999
Resumo: Nas sombras da noite em Caldwell, Nova York, desenrola-se uma furiosa guerra entre vampiros e seus assassinos. Há uma Irmandade secreta, sem igual, formada por guerreiros vampiros defensores de sua raça.
Qhuinn está acostumado à solidão. Rejeitado pela família, ele finalmente encontrou sua identidade como um dos lutadores mais brutais na guerra contra a Sociedade Redutora. Sua vida, porém, é incompleta. Mesmo quando a probabilidade de ter sua própria família parece estar ao seu alcance, por dentro ele se sente vazio, com o coração devotado a outra pessoa…
Blay, depois de anos de amor não correspondido, deixou de lado seus sentimentos por Qhuinn. E já não era hora: ao que tudo indica, Qhuinn encontrou o perfeito na fêmea Escolhida, e eles vão ter um filho. É difícil para Blay ver esse novo casal junto, mas construir sua vida ao redor de um sonho impossível é simplesmente um sofrimento prestes a acontecer.
O destino parece ter levado esses dois soldados vampiros para direções diferentes. Contudo, enquanto a batalha pelo trono da raça se intensifica e novos jogadores entram em cena em Caldwell, Qhuinn finalmente aprende o real significado de coragem, e dois corações destinados a ficarem juntos… finalmente se tornam um só.
Meu comentário:
O livro começa com a Ward dedicando a Qhuinn e Blay. Ela sempre dedica seus livros aos protagonistas, fato que eu acho super divertido – dado o histórico de contos dela no qual há self insertion e ela interage com os vampiros (V que o diga, já que ele odeia a autora uhauhahuahu). E gente, não existe razão para odiar a capa desse livro. Os olhos dispares de Qhuinn e toda a beleza do personagem nesse modelo. Eu amei.
Qhuinn é um dos melhores personagens da série da Irmandade. Não só pelo jeito rebelde, mas porque ele é destemido e porque suas razões familiares bem exploradas, ele sente esse vazio e essa compulsão por morrer. Mas nos outros livros, temos Qhuinn protegendo John por ser seu ahstrux nohtrum o que o salvou de ser punido pela morte do vampiro Lash. Então, ele se tornou um ótimo guarda-costas. Ao notar que está completamente apaixonado por Blaylock, seu antigo melhor amigo, e que estragou todas as chances com ele, Qhuinn volta a ter seu lado destemido, pensando que se morrer, não será uma grande falta. No último livro, após salvar a vida de Wrath, distraindo os Bastardos e dando uma surra em Xcor, ele é indicado a ser um Irmão da Irmandade. E é claro, em seu próprio livro, a Irmandade tem uma das melhores fugas de todos os tempos, com Z ferido e Qhuinn pilotando um avião para salvá-lo.
De personagem amargurado, perseguido por fantasmas, temos um Qhuinn medroso e que tem pavor de pensar que é gay – mesmo transando loucamente com o Blay (e uau, de destruir o quarto transando foi demais <3). E sem contar o lance do Qhuinn com a Layla, a Escolhida que ficou grávida dele porque ambos queriam uma família. Qhuinn pelo motivo que nunca teve uma família de verdade, não se sentia parte da sua já que era tratado como pária por ter olhos de cor diferente e Layla que nunca existiu como pessoa e sim uma Escolhida da Virgem Escriba, cuja carreira acabou com o novo Primaz Phury que decretou a “libertação” das Escolhidas. Sem ter nada que seja dela, concordou em ter o filho com Qhuinn porque sabe que ele será um bom pai, mesmo que não um bom hellren (tanto porque, ela está apaixonado pelo Xcor e todos desejam um livro sobre eles porque a Layla merece alguns momentos de felicidade já que tornou-se apática com o passar dos livros com a possibilidade de nunca ter um amor).
Quanto ao Blay, nada demais sobre ele. Querido dos pais, apaixonado por Qhuinn – e que só vive tendo decepções por causa disso e bom amigo. O desespero do Blay pelo Qhuinn é tão intenso quanto o amor que sente pelo cara e isso é muito divertido. Ele tenta por um fim nas coisas e no instante seguinte, tá gemendo hahaha. Ainda que eu ache ele meio “meh” para o Qhuinn, concordo que existe um bom balanço entre os personagens e uma confiança incondicional deles que eles podem se dar bem contanto que estejam juntos.
O ex-namorado do Blay, Saxton, também primo de Qhuinn agora é o advogado da Irmandade e foi ele que reviu as leis que permitiam que Qhuinn, um guerreiro sem família, portanto, sem linhagem para ser um Irmão, fosse admitido na Ordem. Os vampiros são muito burocráticos.
Nas side stories temos o Assail com a Sola. Assail que mandou as favas a glymera e os Bastardos, pensando em seu próprio lucro com as drogas. E temos um novo Redutor Principal, o Sr. C que faz acordos com o Assail. Quanto mais isso pode me surpreender? Adorei esse acordo. Finalmente, a Sociedade Redutora voltou. Obrigada, Ward! E nesse meio tempo com a Sociedade Redutora, temos o irmão de Qhuinn localizado dentro de um barril cheio do sangue de Ômega por razões de: eu não entendi o porque dele estar vivo.
Tem apenas um capítulo bem curtinho do Xcor com a Layla e fiquei super apaixonada por eles. Eu adorei o Xcor, mesmo ele bancando o machão e tal. Ele é perfeito para a Layla! E fico curiosa ao saber como é que eles vão ficar juntos sendo que ele é inimigo do Wrath e a Layla vive com a Irmandade – deuses, vai ter um filho de um Irmão.
O próximo livro é “O Rei” que eu não tenho… Então. quando ler, eu venho postar a continuação por aqui.