2015

[Kdrama] Scholar Who Walks The Night

Sinopse: Em uma dinastia imperial ficcional, a estória se centra na jovem filha de um nobre, que perde tudo quando o pai é acusado injustamente de um crime. Ela começa a se vestir de homem para sobreviver, e acaba encontrando um misterioso e bonito vampiro erudito. O mistério também inclui um vampiro maligno que reside no palácio, onde é o senhor manipulador na arena política e não irá para por nada para impedir que o principe herdeiro assuma o trono. (Meteor Dramas)

Meu comentário:

Motivos para assistir, eu tive aos montes. Fantasia, era Joseon, Lee Jun Ki, uma protagonista forte vestindo-se de menino. O dorama é bem bonito, tem excelente fotografia, e também tem falhas significativas de enredo. Ao final, foi divertido ver, mas ele poderia ter menos episódios que a história seria contada de forma mais concisa do mesmo jeito.

Esse dorama é baseado num Manhwa de autoria de Jo Joo Hee com os desenhos feitos por Han Seung Hee. O trabalho desde consta atualmente de 14 volumes e ainda não foi finalizado. O manhwa e o dorama tem poucas nas construção do enredo porque, evidentemente, são mídias diferentes e uma precisa contar uma história que termine.

O enredo acompanha Kim Sung Yeol, homem de confiança do príncipe que foi transformado em vampiro. Após anos de sua mudança, ele ainda está em busca de acabar com o vampiro Gwi, responsável por inúmeras mortes e por sua condição de vampiro. Apesar de ter natureza sobrenatural, Sung Yeol faz todos os esforços possíveis para manter sua humanidade e derrotar Gwi.

Posso até dizer que esse é todo o enredo. Busca de vingança de um vampiro contra o outro. Para que isso aconteça, é necessário achar um diário que contem informações importantes de uma arma para destruir o poderoso Gwi. Como essas informações foram reunidas e como a linhagem foi determinada como a correta, não explica. Sung Yeol passa o tempo todo procurando pelo bendito diário. Acaba recebendo a ajuda de Jo Yang Su, uma garota disfarçada de menino, que trabalha com livros.

A Yang Sun é uma personagem cativante, ela tem um energia, ela tem vida. Como a trama vai sendo esticada até não poder mais, a vivacidade da personagem vai se perdendo ao longos dos episódios. É uma pena, adoro essas personagens femininas fortes que estão sempre disfarçadas e ocupando os espaços dos homens e enganando eles.

Por fim, não menos importante, temos o vampiro Gwi. Ele, como todos o imortal que não tem maiores ocupações na vida, controla o governo com suas decisões e o rei é apenas um marionete de suas vontades. Apesar de seus motivos patriotas, Gwi é avido por poder e estria satisfeito em ficar nos bastidores se os humanos não tivessem o incentivado a sair.

A preocupação com o figurino é um ponto altíssimo do dorama. Gwi veste roupas lindíssimas. Conforme a transformação vai ocorrendo com Sung Yeol, suas roupas vão mudando e assumindo outra identidade. Eu achei belíssimo como existe uma narrativa que diferencia os humanos em suas castas e os vampiros e suas tendências. Já ótimas cenas de luta, que proporcionam um grande impacto em quem está assistindo, muito bem coreografadas.

Minhas criticas vão: não precisava ter tantos episódios; muitas das argumentações em relação a mitologia dos vampiros são bem fracas e não se sustentam; não deveriam menosprezar tanto assim os camponeses. Fora isso, é um bom dorama, divertido e com atores bonitões.

Irmandade da Adaga Negra · Livro Fantasia · Livro Romance

[Livro] Amante Finalmente

  • Nome em português: Amante Finalmente
  • Nome original: Lover At Last
  • Série: Irmandade da Adaga Negra – Livro 11
  • Ano: 2013
  • Autora: J.R. Ward
  • Nacionalidade: Estadunidense
  • Editora: Universo dos Livros
  • Páginas: 680
  • ISBN: 9788579303999

Resumo: Nas sombras da noite em Caldwell, Nova York, desenrola-se uma furiosa guerra entre vampiros e seus assassinos. Há uma Irmandade secreta, sem igual, formada por guerreiros vampiros defensores de sua raça.
Qhuinn está acostumado à solidão. Rejeitado pela família, ele finalmente encontrou sua identidade como um dos lutadores mais brutais na guerra contra a Sociedade Redutora. Sua vida, porém, é incompleta. Mesmo quando a probabilidade de ter sua própria família parece estar ao seu alcance, por dentro ele se sente vazio, com o coração devotado a outra pessoa…
Blay, depois de anos de amor não correspondido, deixou de lado seus sentimentos por Qhuinn. E já não era hora: ao que tudo indica, Qhuinn encontrou o perfeito na fêmea Escolhida, e eles vão ter um filho. É difícil para Blay ver esse novo casal junto, mas construir sua vida ao redor de um sonho impossível é simplesmente um sofrimento prestes a acontecer.
O destino parece ter levado esses dois soldados vampiros para direções diferentes. Contudo, enquanto a batalha pelo trono da raça se intensifica e novos jogadores entram em cena em Caldwell, Qhuinn finalmente aprende o real significado de coragem, e dois corações destinados a ficarem juntos… finalmente se tornam um só.

Meu comentário:

O livro começa com a Ward dedicando a Qhuinn e Blay. Ela sempre dedica seus livros aos protagonistas, fato que eu acho super divertido – dado o histórico de contos dela no qual há self insertion e ela interage com os vampiros (V que o diga, já que ele odeia a autora uhauhahuahu). E gente, não existe razão para odiar a capa desse livro. Os olhos dispares de Qhuinn e toda a beleza do personagem nesse modelo. Eu amei.

Qhuinn é um dos melhores personagens da série da Irmandade. Não só pelo jeito rebelde, mas porque ele é destemido e porque suas razões familiares bem exploradas, ele sente esse vazio e essa compulsão por morrer. Mas nos outros livros, temos Qhuinn protegendo John por ser seu ahstrux nohtrum o que o salvou de ser punido pela morte do vampiro Lash. Então, ele se tornou um ótimo guarda-costas. Ao notar que está completamente apaixonado por Blaylock, seu antigo melhor amigo, e que estragou todas as chances com ele, Qhuinn volta a ter seu lado destemido, pensando que se morrer, não será uma grande falta. No último livro, após salvar a vida de Wrath, distraindo os Bastardos e dando uma surra em Xcor, ele é indicado a ser um Irmão da Irmandade. E é claro, em seu próprio livro, a Irmandade tem uma das melhores fugas de todos os tempos, com Z ferido e Qhuinn pilotando um avião para salvá-lo.

De personagem amargurado, perseguido por fantasmas, temos um Qhuinn medroso e que tem pavor de pensar que é gay – mesmo transando loucamente com o Blay (e uau, de destruir o quarto transando foi demais <3). E sem contar o lance do Qhuinn com a Layla, a Escolhida que ficou grávida dele porque ambos queriam uma família. Qhuinn pelo motivo que nunca teve uma família de verdade, não se sentia parte da sua já que era tratado como pária por ter olhos de cor diferente e Layla que nunca existiu como pessoa e sim uma Escolhida da Virgem Escriba, cuja carreira acabou com o novo Primaz Phury que decretou a “libertação” das Escolhidas. Sem ter nada que seja dela, concordou em ter o filho com Qhuinn porque sabe que ele será um bom pai, mesmo que não um bom hellren (tanto porque, ela está apaixonado pelo Xcor e todos desejam um livro sobre eles porque a Layla merece alguns momentos de felicidade já que tornou-se apática com o passar dos livros com a possibilidade de nunca ter um amor).

Quanto ao Blay, nada demais sobre ele. Querido dos pais, apaixonado por Qhuinn – e que só vive tendo decepções por causa disso e bom amigo. O desespero do Blay pelo Qhuinn é tão intenso quanto o amor que sente pelo cara e isso é muito divertido. Ele tenta por um fim nas coisas e no instante seguinte, tá gemendo hahaha. Ainda que eu ache ele meio “meh” para o Qhuinn, concordo que existe um bom balanço entre os personagens e uma confiança incondicional deles que eles podem se dar bem contanto que estejam juntos.

O ex-namorado do Blay, Saxton, também primo de Qhuinn agora é o advogado da Irmandade e foi ele que reviu as leis que permitiam que Qhuinn, um guerreiro sem família, portanto, sem linhagem para ser um Irmão, fosse admitido na Ordem. Os vampiros são muito burocráticos.

Nas side stories temos o Assail com a Sola. Assail que mandou as favas a glymera e os Bastardos, pensando em seu próprio lucro com as drogas. E temos um novo Redutor Principal, o Sr. C que faz acordos com o Assail. Quanto mais isso pode me surpreender? Adorei esse acordo. Finalmente, a Sociedade Redutora voltou. Obrigada, Ward! E nesse meio tempo com a Sociedade Redutora, temos o irmão de Qhuinn localizado dentro de um barril cheio do sangue de Ômega por razões de: eu não entendi o porque dele estar vivo.

Tem apenas um capítulo bem curtinho do Xcor com a Layla e fiquei super apaixonada por eles. Eu adorei o Xcor, mesmo ele bancando o machão e tal. Ele é perfeito para a Layla! E fico curiosa ao saber como é que eles vão ficar juntos sendo que ele é inimigo do Wrath e a Layla vive com a Irmandade – deuses, vai ter um filho de um Irmão.

O próximo livro é “O Rei” que eu não tenho… Então. quando ler, eu venho postar a continuação por aqui.

Irmandade da Adaga Negra · Livro Fantasia · Livro Romance

[Livro] Amante Renascido

  • Nome em português: Amante Renascido
  • Nome original: Lover Reborn
  • Série: Irmandade da Adaga Negra – Livro 10
  • Ano: 2012
  • Autora: J.R. Ward
  • Nacionalidade: Estadunidense
  • Editora: Universo dos Livros
  • Páginas: 704
  • ISBN: 9788579303487

Resumo: Nas sombras da noite em Caldwell, Nova York, desenrola-se uma furiosa guerra entre vampiros e seus assassinos. Há uma Irmandade secreta, sem igual, formada por guerreiros vampiros defensores de sua raça.
Desde a morte de sua shellan, Tohrment tornou-se irreconhecível. Fisicamente abalado e com o coração partido, ele é levado de volta para a Irmandade pelo anjo Lassiter. Agora, lutando com uma fúria implacável, ele está preparado para enfrentar outra tragédia.
Ao descobrir que sua amada está presa em um submundo frio e isolado, Tohr procura o anjo na esperança de salvá-lo. No entanto, quando Lassiter lhe diz que ele precisa aprender a amar outra fêmea para libertar sua antiga parceira, Tohr percebe que eles estão condenados. Mas ele não esperava que uma mulher intrigante e sexy começasse a mexer com seus instintos adormecidos. Em meio a uma guerra violenta contra os redutores e um novo clã de vampiros competindo pelo trono do Rei Cego, Tohr divide-se entre o amor antigo e um futuro arrebatador. Será que eles se entregará a essa nova paixão e conseguirá libertar a todos?

Meu comentário:

Um bom livro. O envolvimento de Tohrment com a Wellsie se tornou mais claro e bem mais amplo, assim, você consegue entender bem esse lance de macho vinculado e como o Tohr sofreu com a perda dela e como foi bem injusto dado a própria análise que ele fez sobre todas as shellans que foram ressuscitadas ou que tiveram uma outra chance. E sim, foi bem injusto. Um dos motivos porque eu não gosto da Virgem Escriba e agradeço que ela não apareça mais. E bem, claro, todo esse sofrimento do Tohr reflete no pavor que o John tem de perder a esposa guerreira.

No livro, somos apresentados a No’One, a mãe de Xhex, que foi violentada por um sympatho e teve a garota. Ela foi alguém da aristocracia e agora contenta-se em ser uma serviçal. Tem sua história com o Tohr, afinal, ele a ajudou durante a gravidez e a enterrou, quando ela morreu – e de alguma forma, renasceu. Eu gostei dela mais pelo mistério da personagem do que pela personagem em si.

E  temos o anjo Lassiter, aquele que resgatou Tohr a pedido de Wellsie e agora é mostrado sua missão: salvar ele, Wellsie e o bebê do Limbo. Com uma explicação sobre a criação que não faz o menor sentido, temos o deus criador acima de tudo e a Virgem Escriba. Eu preferia que houvesse outra mitologia e um outro panteão, quem iria se importar com esse lance de deus criador numa história de fantasia? Mesmo assim, Lassiter vem para mostrar a Torh o caminho para salvar a shellan do Limbo antes que ela se perca e ele falhe em sua missão. Apesar de achar ele bem fútil (algo que pode ser julgado só pelo o montante de reality-shows que ele vê na TV) ele é uma personagem legal e divertida. Quando ele é um anjo mesmo, a narração ficava séria e a história assume um outro nível.

E de side story temos o John e a Xhex e dai eu gostei. Por que o livro deles em si, foi bem ruim, mas agora a Xhex voltou a ser quem era: uma lutadora, dona de si mesma, durona e badass. Bem como ela foi retratada nos livros anteriores. Ainda bem que voltou a ser quem era porque foi um saco. E o John, deuses, continua bem chato… Mas ele aprendeu sua lição durante o livro e deixou de ser machista (não me interessa esse lance de macho vinculado porque a Xhex sempre cuidou de si mesma e esse negócio de protegê-la foi muito bobo).

Ainda temos o atentado a vida de Wrath e o brilhantismo do Qhuinn (que, com certeza, é uma das melhores personagens da série). Uma exploração no Bando de Bastardos liderados pelo Xcor, mostrando mais de quem são e como eles estão se mobilizando. Xcor quer ser um cara ruim, mas não está dando certo! Não está! Eu acho divertido ver ele tentar, assim como ler sobre ele lutando, adorei o lance dele com a foice.

Eu vou esperar um livro dele com a Layla porque eles merecem. A Layla se ferrou muito nos livros, Escolhida que só se deu mal. Ao menos, ela engravidou do Qhuinn e isso é uma boa esperança para os dois. Eu achei bonita a cena que eles se juntam e decidem ser uma família porque querem ser uma família mesmo sem amarem um ao outro.

Ficou faltando mais ações da Sociedade Redutora… É eu gosto deles e sou infeliz!

No final do livro, depois de Autumn (o nome que Tohr deu a No’One que eu achei super fofo) ter tido o seu cio e não ter sido atendida, os dois brigaram e foi feio, com uma troca furiosa de acusações do tipo que você fica “cacete não acredito que isso foi dito!”. Então, Tohr toma vergonha na cara e resolve seguir adiante. Grandeza desse personagem, eu fiquei surpresa e feliz. Ele teve o seu avanço e Wellsie teve seu funeral devido. Então, a explicação sobre o Limbo se torna mais clara e dá pra entender que diabos de dimensão é essa e como cada um tem o seu Limbo particular e que deve lidar com ele.

Um bom livro. A narração mudou nas cenas de sexo, ficando mais explícitas, o que foi surpreendente. E gente, adorei a imaginação sensual do Tohr e ele rosnando. Simplesmente muito amor.

Irmandade da Adaga Negra · Livro Fantasia · Livro Romance

[Livro] Amante Meu

  • Nome em português: Amante Meu
  • Nome original: Lover Mine
  • Série: Irmandade da Adaga Negra – Livro 8
  • Ano: 2012
  • Autora: J.R. Ward
  • Nacionalidade: Estadunidense
  • Editora: Universo dos Livros
  • Páginas: 608
  • ISBN: 9788579302916

Resumo: Nas sombras da noite em Caldwell, Nova York, desenrola-se uma furiosa guerra entre vampiros e seus assassinos. Há uma irmandade secreta. sem igual, formada por guerreiros vampiros defensores de sua raça.
John Matthew já percorreu um longo caminho desde que foi encontrado vivendo entre os humanos, quando sua natureza vampírica ainda era desconhecida. Recolhido pela Irmandade, ninguém poderia adivinhar qual a sua verdadeira história ou a sua real identidade: uma encarnação de Darius. E John terá de recorrer a essa personalidade em uma luta sem precedentes para saciar sua sede de vingança.
A bela Xhex tem lutado a todo custo contra a atração que sente por John, pois já viu a loucura consumir o amor uma vez, quando um macho se deparou com a escuridão de sua vida dupla. Mas o destino provará aos dois que o amor é inevitável para as almas gêmeas.

Meu comentário:

Não, não e não! Esse livro foi o mais chato de todos. A leitura foi arrastada, o John é um saco e eu não gosto da Xhex boazinha – ela é ótima sendo durona, lutadora e dona de si mesma. Desde que a personalidade do John sofreu mudanças nos livros anteriores, ele se tornou uma grande cretino e não dá para gostar ou sentir qualquer coisa por ele.

Antes era “uau Qhuinn é meu Ahstrux Nohtrum” e agora “nossa que saco o Qhuinn tem que estar comigo enquanto eu estou consciente que estou fazendo o que não devo fazer“. E essa mudança na personalidade foi tão infantil quanto a patética justificativa dele de se vingar do Lash sendo que a Xhex deveria fazer isso porque ela pode e porque era direito dela.

O romance deles é meio sofrido, mas ficaram juntos (nenhuma novidade) e tudo terminou bem e com casamento. Bom para eles.

As melhores partes do livro foram as sides. O Blay, Qhuinn e Saxton, e a transformação do Lash. Quanto a primeira, achei boa, levou bem o livro, já que o Blay e o Qhuinn são os melhores amigos do John e tem essa história mal resolvida entre eles. Embora eu ache um sofrimento meio banal o do Blay – afinal, se o Qhuinn não quer nada com ele, procure um macho que queira – eu fiquei feliz que ele quis sair disso porque já estava chato como ficava repetindo o quanto ele sofria vendo o Qhuinn transando com os outros.

Eu achei que o Lash ia virar um Ômega. Eu fiquei meio que torcendo por isso, ia ser um bom destino para ele – já que meu redutor querido, o Sr. D foi morto. Não entendi a atitude do Ômega em relação ao filho e o porque ele não querer uma fêmea redutora já que deveria saber que os vampiros machos precisam tomar da veia das fêmeas. O Ômega estava no outro livro “ai meu filho, meu filho” e nesse “que se dane”. Realmente eu não consigo entender ou achar que as justificativas dadas pela autoras sejam suficientes para a mudança brusca nos personagens.

Em relação a Payne, que o próximo livro é dela, eu espero que ela vire uma Irmã – já que é lutadora e tal. Certamente que tenho desejos bem acima de qualquer expectativa desses livros… Mas enfim…

PS – a capa desse livro é fantástica. Uma de minhas favoritas ^^

Irmandade da Adaga Negra · Livro Fantasia · Livro Romance

[Livro] Amante Revelado

  • Nome em português: Amante Revelado
  • Nome original: Lover Revealed
  • Série: Irmandade da Adaga Negra – Livro 4
  • Ano: 2011
  • Autora: J.R. Ward
  • Nacionalidade: Estadunidense
  • Editora: Universo dos Livros
  • Páginas: 496
  • ISBN: 9788579301605

Resumo: Nas sombras da noite em Caldwell, Nova York, desenrola-se uma furiosa guerra entre os vampiros e seus carrascos. Há uma Irmandade secreta, sem igual, formada por guerreiros vampiros defensores de sua raça. Mas, agora, um aliado da Irmandade está prestes a realizar seus desejos mais secretos…
Butch O’Neal é um lutador por natureza. Ex-policial da divisão de homicídios, durão, ele é o único humano que já foi admitido no círculo da Irmandade da Adaga Negra. E deseja mergulhar ainda mais fundo no mundo dos vampiros e na guerra contra os redutores. Ele não tem nada a perder. Seu coração pertence a uma vampira, uma beldade aristocrática inatingível para ele. Se não pode ter Marissa, então, pelo menos, quer lutar lado a lado com os Irmãos.
O destino o amaldiçoa realizando precisamente o seu desejo. Quando Butch se sacrifica para salvar um vampiro dos assassinos, cai vítima da força mais sinistra dessa guerra. Deixado para morrer, é encontrado por um milagre, e a Irmandade recorrer a Marissa para trazê-lo de volta. Mas mesmo o seu amor pode não ser suficiente para salvá-lo…

Meu comentário:

Poxa, lendo assim o resumo, fica parecendo que o livro vai ser diferente dos outros. Mas ele não é. Que decepção o que houve com o Butch, de verdade, eu gostava tanto dele, do seu jeito violento e de seu bom gosto para roupas. Eu não entendi o que deu nele nesse livro ou que diabos o Ômega fez que não deu certo.

O Butch é personagem desde o primeiro livro, ele dava em cima da Bella, a Rainha dos Vampiros e acabou na Irmandade por um acaso do destino. Mas ele é bom, ele é humano, ele tem seus contatos, ele tem uma visão distinta da vida dos Irmãos. Ele se torna muito (muito) amigo de Vishous (que só a autora pode me explicar como ele não é gay! Mas vou descobrir no próximo livro que é sobre ele.) e passa a viver com a Irmandade, sumindo do cenário policial e do mundo dos humanos. Com essa exploração no mundo dos vampiros, é que ele conheceu a sem-sal da Marissa.

Como o livro é do Butch, claro que ele vai incluir a Marissa, que é parceira dele. E no começo do livro, a Marissa é muito interessante, sua visão da glymera, o escândalo que ela representou por não ter sido possuída por Wrath, o ataque de pânico que só se deu uma vez e depois, ela milagrosamente, superou. Com o decorrer do livro, a Marissa entra para a galeria de mocinhas lugar-comum virgem, com uma curiosidade sexual adequada e que recebe respostas que me fizeram rir de tão ridículas que foram (ou porque eu não seja uma pessoa tão romântica para achar que os diálogos dela e do Butch fossem, de forma mais remota, algo fofo ou carinhoso). Marissa, uma vampira velha, ligada a aristocracia sem propósito dos vampiros, é assim como os demais, só mais uma lá. Como percebe que sua vida é vazia e que sua paixão por um humano pode ainda piorar sua marca na sociedade vampírica (e eu não entendi a preocupação em relação a isso, ela já estava marcada como a virgem que o Rei não quis), depois de ter sido expulsa pelo irmão de casa, ela recorre a Irmandade para ter lugar onde viver e achar um modo de vida que a satisfaça. Um grande meh para ela…

Com Butch, temos um homem com histórico familiar complexo, que leva a culpa pelo assassinato de sua irmã. Despreza sua família e vive bêbado. Uma pessoa totalmente auto-destrutiva que encontra um tempo para pensar em Marissa de forma muito estranha, com valores que não fazem sentido. Claro, porque todos conhecemos a autoconfiança de uma pessoa que é auto-destrutiva… quem nunca? Ele vive bêbado, então, me perguntei de onde ele tirou a confiança que ele mostrou para os outros e para a Virgem [idiota].

A melhor parte do livro foi o romance gay dele com o V. e quando o Ômega apareceu e deu um pedaço dele para o Butch. Isso eu achei fantástico, pensei “uau, ia ser muito legal se ele virasse um redutor, já que é humano” e em várias partes do livro, enquanto eu vejo o sofrimento de V. (que ia perder o humano que era DELE), eu fiquei ansiosa para saber se o Butch ia virar um redutor. E o que aconteceu foi tão… Ai, matou minhas esperanças. O V. ter ‘curado’ ele não me irritou, o resumo falar que “foi um milagre” o Butch ter sido achado não faz sentido, porque o V. deu seu sangue para Butch tomar no final do outro livro (o que eu achei super legal, super gay e fiquei com esperanças de rolar um romance ardente entre eles), então, claro que V. saberia onde o Butch estava depois do humano ter sido espancado pelo poderoso Sr. X (que voltou e foi lindo) e ter sofrido a agressão de Ômega.

Pior foi a Virgem ter aparecido para não ajudar em nada, ser caprichosa e sair. Como detesto essa personagem… Faço até uma pausa na leitura quando ela aparece porque simplesmente não dá. O V. poderia ter intuído o que fazer, teria sido melhor que ver a Virgem lá.

Então, ok, temos Butch todo espancado com um pedaço de Ômega em seu corpo e num claro caminho que ele se tornaria um redutor. O V. o resgata, o salva com seu poder de luz e frustra os planos de Ômega com uma facilidade que novamente eu falei “gente porque a Irmandade não mata o próprio Ômega de uma vez?”. Achei muito tosco, de verdade. Essa minha frustração e esperança que a Sociedade Redutora ganhe um ponto, mas nada. O único que eles ganharam foi com a morte (há!) do Darius…

Enquanto o romance de Butch e Marissa se desenvolve, e o V. vai ficando doente por causa disso, tive a esperança de um ménage em algumas partes do livro. Teria sido muito mais coerente do que o V. querer arriscar a vida do humano dele num procedimento estranho para saber se o Butch tinha antepassados vampiros. O argumento era que Butch não se sentia a altura de Marissa, mas como primo do Rei Cego, ele estaria. Hmm… não! A Marissa já era pária da glymera, qual a preocupação sobre isso? O humano com o poder devastador de enfraquecer o Ômega já não estava bom o suficiente? Claro que não… Uma vez provado que ele tinha um antepassado vampiro, forçaram a transição nele para que Butch se tornasse um vampiro.

Eu suspirei diversas vezes e reclamei durante a leitura. Claro, eu queria saber o que acontecia e prossegui por conta e risco. Tanto porque teve uma visão abrangente da Sociedade Redutora e de uma ideia do Sr. X com o lutador Van. E eu fiquei pensando que a autora iria me dar alguma surpresa com o Sr. X e o Van… E esse livro matou minhas esperanças de interesse dela em desenvolver os vilões, porque ficou falando do Van, como ele era, como ele agia, como ele era forte, como ele pensava e tudo mais… Dai ele olhou para o Butch e morreu. Sério? Eu só vejo preguiça dela nos redutores, avança a história, desenvolve e dá um final cretino a todos os redutores do livro.

Agora, que grande casualidade, o Butch ser escolhido das lendas dos vampiros e dos redutores.

As cenas de sexo eu não li, confesso, passei os olhos por cima até o ponto que acaba. As falas da Marissa não davam… E o Butch bêbado, querendo ser carinhoso e ir com calma? Tá bom… A parte dele ser um homem, estar bêbado, e ter uma mulher se esfregando nele não se aplica ne? Ele tá bêbado, mas tem um incrível autocontrole. Essa construção de homem perfeito num cenário como esse, com situações como essa, me irritam.

No final, o Butch, humano legal, virou um vampiro mega poderoso por total incompetência do Ômega que teve um plano que foi frustrado logo no começo do livro e, aparentemente, o Ômega não consegue saber de nada (devia ter transformado o Butch em redutor logo que o capturou). Ele casou com a sem-sal da Marissa e virou alma gêmea do V. Dai a Virgem surge para falar que um é a escuridão e o outro é a luz… Como eu desejei um romance gay entre eles, ou um ménage com a Marissa. Como isso teria feito mais sentido…

E apesar de tudo o que o V. pensou, de ter dado seu sangue, de falar que o humano era dele, de ter dado alivio sexual ao Butch, aparentemente, ele não é gay. Vai entender isso!

O Rehvenge apareceu mais e eu gosto dele. Eu vi que um dos livros é dele *_*

Outra coisa que me irritou foi que: o Butch sabia que ele estava contaminado pelo Ômega, que ele tinha cheiro de redutor, que seu sangue ficava negro. Então, por que tanto escândalo por causa da alimentação da Marissa? Se amava tanto, devia, ao menos, ter pensado que era melhor ela se alimentar do Rehvenge do que dele, que era humano tocado pelo Ômega. Essas cenas foi como se o Butch tivesse esquecido completamente o que aconteceu a ele. Além do mais, me fizeram pensar, se os machos tem mais problema para aceitar que suas companheiras se alimentem de outros do que eles mesmo, porque no outro livro, o Zsadist se alimentava de uma das Escolhidas da Virgem, e apesar de ter ferido Bella, ela aceitou de boa. Agora ficou páginas e mais páginas falando da alimentação da Marissa e eu pensando “e quanto ao Ômega?”.

Bem, a caminho do livro 5.

Irmandade da Adaga Negra · Livro Fantasia · Livro Romance

[Livro] Amante Desperto

  • Nome em português: Amante Desperto
  • Nome original: Lover Awakend
  • Série: Irmandade da Adaga Negra – Livro 3
  • Ano: 2011
  • Autor: J.R. Ward
  • Nacionalidade: Estadunidense
  • Editora: Universo dos Livros
  • Páginas: 464
  • ISBN: 9788579301179

Resumo: Nas sombras da noite, em Caldwell, Nova York, desenrola-se uma sórdida e cruel guerra entre vampiros e seus carrascos. Há uma Irmandade secreta, sem igual, formada por seis vampiros defensores de sua raça. Zsadist é o membro mais assustador da Irmandade da Adaga Negra.
Tendo sido por muito tempo um escravo de sangue, Zsadist ainda carrega as cicatrizes de um passado repleto de sofrimento e humilhação. Conhecido por uma fúria que não acaba e por atos sinistros, ele é um selvagem, temido igualmente por humanos e vampiros. A raiva é sua única companheira e o terror, sua única paixão… Até que resgata uma bela vampira das garras da maligna Sociedade Redutora. Bella sente-se imediatamente enfeitiçada pela ardente força que emana de Zsadist. Entretanto. mesmo que o desejo de ambos começa a consumi-lis, a sede de vingança de Zsadist contra os torturadores de Bella o leva à beira da loucura. Agora, Bella deve ajudar seu amante a superar as feridas de seu atormentado passado e vislumbrar um futuro ao lado dela… (retirado da capa do livro)

Meu comentário:

Dos quatro livros da Irmandade que eu li, esse, com certeza, é o mais bem escrito de todos. Com exceção do final, mas chegaria na minha critica em breve. Nesse livro, conhecemos Zsadist, o mais legal dos vampiros da Irmandade.

A história de Zsadist tem seus momentos de flashbacks muito bem colocados, que explicam seu ódio e porque ele nunca está a vontade com nada, além de explicar a participação do pobre Phury com a violência do irmão e como Phury perdeu a perna para resgatá-lo – ouso dizer que os flashs foram as melhores cenas de todo o livro. Apesar de sua profunda raiva, Zsadist é forte para um vampiro que não se alimenta de forma adequada e que tem a fama de matar as humanas de quem ele bebe. Ele tem uma má fama que é muito divertida.

O interesse da Bella começa no livro anterior, já que Bella é vizinha e amiga de Mary Luce, a companheira de Rhage. Ainda que não fique claro o que diabos Bella está pensando querendo transar com Zsadist – já que conhece a má fama dele de matar humanos e vampiros por esporte – e as motivações dela sejam meio ‘meh’, é um casal interessante. O desprezo de Zsadist por seu próprio corpo revela-se uma maldição quando Bella está perto dele.

Como continuação da história dos redutores do outro livro (apesar das minhas criticas a isso), conhecemos o Sr. O, meu redutor favorito. Ele é o mais insano dos redutores, com uma grande violência e uma distorção fantástica da realidade. Ele enxerga em Bella sua esposa em vida e quer reviver o que tinha com ela, mesmo ele estando morto e servindo a Ômega. As motivações do Sr. O são fortes, ele enfrenta toda a sociedade, tira o Sr. X do cargo de Redutor Principal, e faz tudo isso por uma obsessão por Bella.

Com o sumiço de Bella que se deu no final do livro anterior, temos Zsadist cuidando da casa dela com tanto carinho que dá até dó no coração. Ele vive no dilema de negar seu interesse por ela e querer que ela fique com seu gêmeo celibatário Phury. Alias, é irritante como ele passa o livro inteiro falando sobre isso…

Então a história segue, Bella é resgatada e vai morar na casa da Irmandade, com Zsadist todo protetor em relação a ela. Mas ele é tão fofo e tímido que é a melhor parte da história. Enquanto isso, o grande Sr. O está enlouquecendo porque perdeu sua ‘esposa’.

Dai a história chega num ponto critico que é o cio de Bella. Ok, são outras criaturas, se apresenta de forma diferente a história, mas sério que eu li que “o único jeito de acalmar uma fêmea é penetrar e gozar dentro dela”? Me perguntei se a fêmea for lésbica… Mas acho que não existe lesbianismo nesse universo, embora exista vampiros gays. De qualquer modo, na hipótese de uma fêmea lésbica, ela vai ter que se submeter a um macho quando estiver cio? Enfim, fora essa especulação que me fez fechar o livro e pensar a respeito, pensamentos ao vento… Eu especulei que o V., Phury e o Bucth tinham transado porque a cena deles drogados por causa do cio da Bella foi muito esquisita. Alias, o V. é muito gay, mas aparentemente, ele não é.

Devido ao cio, Zsadist vai lá ‘servir’ a Bella e, finalmente, transa com ela. E ele é tão fofo, tão perdido e tão… Ah, as cenas de sexo com eles são as melhores porque são realmente fofas. Aquele Zsadist rude e violento vira um menino que não sabe o que fazer com aquela mulher e quer fazer algo com ela.

E apesar desse momento doçura no enredo, Zsadist ainda quer se livrar do Sr. O, que torturou sua amada por um longo tempo. E quando eles se encontram, eu novamente noto a preguiça da autora em especificar e dai o Sr. O é eliminado de forma idiota. Não entendo qual é o problema dos redutores porque eles são tão descartáveis. Mesmo o Sr. U com tantos anos como redutor, parece um completo idiota, mesmo que tentem apresentá-lo com alguma decência… Talvez eu seja chata com esse lance dos inimigos…

Ao final do livro, Z. e Bella não estão juntos por uma ação do enredo. Dai, depois de algum tempo, ela volta até ele para dizer que está grávida dele e encontra ele SUPER FORTE. Eu li isso e quase larguei o livro. Ele começou a se alimentar de uma das escolhidas da Virgem [idiota], começou a comer comida [sendo que explica que ele não come comida alguma que não seja feita por ele] e some o Z. sofrido que quis ser melhor para a Bella. Quanto isso faz sentido? NENHUM! Quando eu li que ele estava monstruoso (como todos os vampiros desse livro), eu senti uma grande decepção, eu preferia ele magrelo, de olhos dourados, sexy. E ele estava se alimentando de outra vampira sendo que todos os livros tocam nesse lance da alimentação e como os vampiros querem apenas se alimentar de seus pares… Começo a achar que a autora quer estragar todos os finais.

Ou então, eu sou uma tremenda chata. (sim, eu sei que sou!)

Ainda assim, é um dos melhores livros da saga. Porque o Z. é muito legal.

E um detalhe importante, ou ao menos, relevante. Nesse livro, o Sr. U fala de uma festa que os vampiros vão fazer pela chegada da primavera e tudo mais, e que eles estão comprando toneladas de maçã para a tal festa. Eu não entendi porque deram essa informação, porque ela não foi usada e a tal festa não aconteceu – ou não foi descrita. E eu sempre me pergunto o que o Wrath tá governando, porque em si, ele não parece fazer nada para mim. E todos os cuidado que havia no primeiro livro dos vampiros em relação a ele, parece que foi esquecido porque não existe mais qualquer sutileza em tratar com o Rei Cego.

(credo, que pessoa chata hahaha)

Irmandade da Adaga Negra · Livro Fantasia · Livro Romance

[Livro] Amante Eterno

  • Nome em português: Amante Eterno
  • Nome original: Lover Eternal
  • Série: Irmandade da Adaga Negra – Livro 2
  • Ano: 2010
  • Autor: J.R. Ward
  • Nacionalidade: Estadunidense
  • Editora: Universo dos Livros
  • Páginas: 448
  • ISBN: 9788579300844

Resumo: Nas sombras da noite, em Caldwell, Nova York, desenrola-se uma furiosa guerra entre vampiros e seus assassinos. Há uma Irmandade secreta, sem igual, formada por guerreiros vampiros defensores de sua raça.Possuído por uma besta letal, Rhage é o membro mais perigoso da Irmandade da Adaga Negra.
Dentro da Irmandade, Rhage é o vampiro de apetites mais vorazes. É o melhor lutador, o mais rápido a reagir, baseado em seus instintos, e o amante mais voraz, porque em seu interior arde uma feroz maldição lançada pela Virgem Escriba. Possuído por esse lado sombrio, Rhage teme constantemente que o dragão dentro de si seja liberado, convertendo-o num perigo a todos à sua volta.
Mary Luce, uma sobrevivente de muitas adversidades, entra de maneira involuntária no universo dos vampiros, contando apenas com a proteção de Rhage. Concentrada em combater sua própria maldição, potencialmente mortal, Mary não está buscando o amor e perdeu sua fé em milagres tempos atrás. Mas quando a intensa atração animal de Rhage se transforma em algo emocional, ele sabe que Mary precisa ser sua e de mais ninguém. E enquanto os inimigos fecham o cerco, Mary luta desesperadamente para alcançar a vida eterna com aquele que ama… (resumo retirado da capa do livro)

Meu comentário:

Segundo livro da série da Irmandade da Adaga. Para minha surpresa, a Mary foi uma boa protagonista. Raramente eu gosto das mocinhas, porque elas são tão bobinhas e cheias de dúvidas que não fazem sentido. A Mary não foi assim, ela era forte a seu jeito, decidida e melancólica.

Super aprovei o romance inicial dela com o Rhage. Conhecendo a fúria do dragão, fiquei imaginando como ele se sentia em relação a Mary se ela soubesse o que havia de errado com ele. Sem contar que ele achar ela sexy vestindo uma camisola foi muito amor.

Como a Mary tem câncer, tornou-se uma personagem vibrante, a luta pela vida, a tristeza de saber que está doente e que há pouco para ser feito. Essa parte foi interessante, o desenvolvimento dela, sua relação com o Rhage e o desprezo da Irmandade por ela ser uma humana. Esses fatores deixaram o enredo muito bem. Eu não torci por ela, eu queria que a Mary morresse, que ficasse doente. Eu acredito que teria sido um grande enredo isso, o vampiro se apaixona, conhece o amor e ela morre. É uma tristeza, mas a vida é assim. Ao final, o que valeria era ter tido essa experiência… Mas não, claro que não podia ser assim! Quando Mary faz sexo com o dragão, depois de muito mal estar do Rhage por isso, fiquei satisfeita como andamento da história.

Mesmo ignorando o desinteresse da autora em melhorar a condição dos redutores, a história me agradou muito. O Sr. X cresceu, ainda que de maneira bem torta, e a disputa de poder dos redutores trocou com facilidade, mostrando que é um grupo desorganizado que somente a autora sabe como os Irmãos não lidaram com todos eles de vez…

Claro, o final foi muito ridículo. Nesse livro, eu decidi que odeio a Virgem Escriba, quero que ela exploda. Porque ela não se porta como uma deusa, não age como uma deusa, ela parece caprichosa em coisas que não fazem sentido. E ela ter aparecido no final para aceitar o sacrifico do Rhage e decidir alterar não me convenceu. Essa personagem não me convence em nada. Ela é tão banal quanto o Ômega, ao menos, ele não é caprichoso, as coisas são como devem ser com ele e acabou.

Agora, a Mary ganhar vida eterna porque ela não pode ter filhos? Que sentido faz isso? “Lhe dou vida eterna até que decida ir para o Fade de vontade própria”. Sério mesmo? De verdade? Ah tá.

Enfim, eu gostei do Hollywood – o apelido do Rhage e acho ele e a Mary (antes da palhaçada no final) formavam um par perfeito.

Irmandade da Adaga Negra · Livro Fantasia

[Livro] Amante Sombrio

  • Nome em português: Amante Sombrio
  • Nome original: Dark Lover
  • Série: Irmandade da Adaga Negra – Livro 1
  • Ano: 2011
  • Autor: J.R. Ward
  • Nacionalidade: Estadunidense
  • Editora: Universo dos Livros
  • Páginas: 448
  • ISBN: 9788579300820

Resumo: Nas sombras da noite, em Caldwell, Nova York, desenrola-se uma furiosa guerra entre vampiros e seus assassinos. Há uma Irmandade secreta, sem igual, formada por guerreiros vampiros defensores de sua raça. Ainda assim, nenhum deles deseja a aniquilação de seus inimigos mais que Warth, o líder da Irmandade da Adaga Negra.
Wrath é o vampiro de raça mais pura dentre os que povoam a terra e possuiu um dívida pendente com os assassinos de seus pais. Ao perder um de seus mais fiéis guerreiros, que deixou órfã uma jovem mestiça, ignorante de sua herança e de seu destino, não lhe resta outra saída senão levar a bela garota para o mundo dos não mortos.
Traída pela debilidade de seu corpo, Beth Randall se vê impotente em tentar resistir aos avanços do desconhecido, incrivelmente atraente, que a visita todas as noites envolto em sombras. As histórias dele sobre a Irmandade a aterrorizam e fascinam. Seu simples toque faísca, um fogo que pode acabar consumindo a ambos. (retirado da contra capa do livro)

Meu comentário:

Terminei de ler o primeiro livro da série. Ganhei de presente os 11 livros da Irmandade e me falta apenas O Rei, coisa que espero solucionar em breve.

O que dizer? Vampiros, sem sombra de dúvida, não são as minhas criaturas favoritas. Na verdade, eu não gosto deles. Eu gosto de caçadores de vampiros, mas nesse cenário, não dá para gostar dos caçadores porque eles são paia demais.

Então, ignorando o fato que não gosto de vampiros, mas tenho paixão por cenários com criaturas sobrenaturais, isso já me mantêm no livro. E esse cenário é um pouco esquisito e espero que vá melhorando com o passar dos livros porque é meio confuso como tudo se dá e quem seria Ômega ou a Virgem Escriba.

Enfim, eu gostei do Wrath e dos outros membros da Irmandade. Sempre acho as mocinhas meio bobas e a Beth não me surpreendeu em nada, ela é boba, traço marcante desse tipo de protagonista. Ele, o vampiro sangue puro, é praticamente cego. E isso é uma das coisas mais legais sobre ele, porque os sentidos deles são o que o move e embora ele tenha essa debilidade, ele é ótimo para se virar sem a visão. Eu fiquei com medo de Beth conseguir restaurar a visão dele – essas coisas acontecem, mas por sorte, nada disso aconteceu, teria ficado muito desapontada.

Talvez meu personagem favorito tenha sido o Butch porque ele é muito divertido. Um policial que não sabe lidar bem com os criminoso e é extremamente violento. Se acreditei na paixão dele pela Marissa? Mas em momento algum, porque ficou tão forçado que pensei “affe por que estou lendo isso?”, mas talvez seja porque a Marissa é uma coisa sem sal que se não tivesse sido criada, não faria falta.

Não gostei também da descrição física do Wrath. Tudo bem ele ser alto. Tudo bem ele ser forte. Mas porra, essa descrição é tão sem sentido que ele ficou extremamente distorcido na minha mente. Eu só entendi a parte do cabelo e dos olhos incrivelmente verdes *_*

E no final, me perguntava sobre o Boo – o gato, porque ele apareceu no começo da história e foi voltar no último capítulo… Sério? Não morreu? A dona sumiu por alguns dias e o gato estava bem? Enfim, eu já ia protestar sobre o gato, quando ele apareceu. Ainda bem.

O livro é divertido, tem uma história rápida e cenas bem legais. As personagens são carismáticas e divertidas – algumas delas. Começarei a ler Amante Eterno, o segundo livro. Vamos ver se melhora a trama da sociedade vampírica.